México não quer mais ser Estados Unidos
A uma semana de deixar o poder, presidente Felipe Calderón assina decreto para mudar o nome do país, que hoje identifica os mexicanos ao grande irmão do Norte

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Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A uma semana de deixar o poder, o presidente mexicano, Felipe Calderón, assinou decreto para alterar a Constituição, substituindo o nome do país de Estados Unidos Mexicanos para, simplesmente, México. Calderón propôs ontem (22) a mudança, ressaltando que "a Constituinte de 1824 nomeou o país dessa maneira tendo como paradigma os Estados Unidos. No próximo dia 1º assume o governo o presidente eleito Enrique Peña Nieto.
A íntegra do discurso de Calderón está na página da Presidência da República do México.
"O nome de um país expressa a relação simbólica com todos aqueles que o compõem: sua gente, suas origens, sua cultura e seus costumes", destacou Calderón, lembrando que o México é hoje uma nação livre e soberana, que “não precisa depender de ninguém”. A decisão deve ser apreciada pelo Congresso.
Calderón lembrou que a palavra México refere-se às raízes indígenas, pois os astecas se reconheciam por esse nome. Os astecas, ressaltou o presidente, deixaram sua influência em vários campos no país - nas artes, na cultura e nas tradições.
O presidente disse ainda que o nome Estados Unidos Mexicanos serviu para organizar o Estado em uma federação. "É tempo de voltarmos para a beleza mexicana e a simplicidade do nome do nosso país: o México. Um nome cantado, que nos identifica em todo o mundo e nos enche de orgulho", disse Calderón.
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