Lava Jato: Petrobras quer de volta dinheiro desviado
Advogado que representa a estatal nas investigações da Operação Lava Jato, René Dotti, afirmou que a empresa pretende reincorporar ao seu patrimônio os valores que forem recuperados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal; "Não há da parte da Petrobras nenhum interesse em sonegar informação e nem de proteger, de qualquer formar, qualquer dos acusados", disse, antes de começar a primeira audiência da ação penal envolvendo empreiteiras; segundo o MPF, os crimes da investigação representaram desvios de R$ 2,1 bilhões, sendo que R$ 500 milhões foram recuperados

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Paraná 247 – O advogado que representa a Petrobras nas investigações da Operação Lava Jato, René Dotti, afirmou que a estatal pretende reincorporar ao seu patrimônio os valores que forem recuperados pela Polícia e pelo Ministério Público Federal.
Segundo o MPF, apenas na Petrobras, os crimes de lavagem de dinheiro e desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro alcançaram um montante de R$ 2,1 bilhões. Levando em consideração todos os desdobramentos da operação, o MPF assegura ter recuperado R$ 500 milhões.
De acordo com Dotti, a estatal tem coletado elementos para abrir procedimentos administrativos contra atuais e ex-funcionários envolvidos no esquema de corrupção.
"Não há da parte da Petrobras nenhum interesse em sonegar informação e nem de proteger, de qualquer formar, qualquer dos acusados", disse o jurista antes de começar a primeira audiência da ação penal envolvendo empreiteiras.
Ao todo, 39 envolvidos se tornaram-se réus na Operação Lava Jato, cujas investigações ocorrem na Justiça Federal paranaense. O esquema, liderado pelo doleiro Alberto Youssef, também envolvem políticos e empreiteiras, além da Petrobras. Segundo o ex-diretor da Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, os principais partidos beneficiados foram PT, PMDB e PP. PSB e PSDB também se beneficiaram. Todo o esquema teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões, conforme a PF.
O defensor afirmou a Petrobras demonstrar para os sócios, para o mercado e para a população o interesse em apurar todas as denúncias. "A Petrobras é vítima, evidentemente, porque é uma pessoa jurídica que sofreu um dano patrimonial muito grande e está caracterizada no processo como vítima, realmente", acrescentou.
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