‘O que existe é o uso do nome do ex-presidente’
Procurador Carlos Fernando Lima, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato, disse em coletiva de imprensa nesta manhã que não há nenhum fato concreto contra o ex-presidente Lula; "Aparentemente, o que existe até agora é o uso do nome do ex-presidente", afirmou; nome 'Passe Livre', usado para batizar a operação, seria uma referência às conexões políticas do caso; Lima afirmou que Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, intercedeu para que Bumlai recebesse um empréstimo do banco Schahin e disse que Salim Schahin, dono do banco, recebeu ligação do então ministro José Dirceu; antes disso, o superintendente regional da PF no Paraná, Rosalvo Ferreira Franco, afirmou que o nome fazia referência ao "alvo principal"

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247 – A força-tarefa da Operação Lava Jato não possui nenhum fato concreto contra o ex-presidente Lula, afirmou o procurador Carlos Fernando de Santos Lima em coletiva de imprensa sobre a 21ª fase da operação na manhã desta terça-feira 24. "Aparentemente, o que existe até agora é o uso do nome do ex-presidente", afirmou.
O nome 'Passe Livre', usado para batizar a operação, seria uma referência às conexões políticas do caso – representaria o "passe livre" que o empresário José Carlos Bumlai teria no Palácio do Planalto, presidido por Lula. O procurador disse, no entanto, que o nome teve como base apenas reportagens divulgadas na imprensa.
Lima afirmou que Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, intercedeu para que Bumlai recebesse um empréstimo do banco Schahin e que Salim Schahin, dono do banco, recebeu uma ligação do então ministro da Casa Civil, José Dirceu. Como se a ordem "tivesse vindo de cima". "Não aprofundamos a investigação", ressaltou, porém.
Antes disso, ainda na coletiva em Curitiba, o superintendente regional da PF no Paraná, Rosalvo Ferreira Franco, afirmou que o nome Passe Livre seria uma referência ao "alvo principal, com base numa história conhecida de que ele era uma pessoa de livre acesso ao Palácio do Planalto".
A nova fase, deflagrada nesta manhã, e que prendeu Bumlai em Brasília, apura o caminho de empréstimos tomados junto ao banco Schahin, supostamente quitados por meio de contratos da Petrobras e que teriam como destino final o Partidos dos Trabalhadores. Esse caminho ao PT ainda está sendo investigado, segundo o procurador Diogo Castor de Mattos.
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