Para este deputado e PM, 'bandido tem que morrer'
Deputado estadual Joel da Harpa (Pros) afirmou em plenário que “bandido que troca bala com a polícia tem que morrer mesmo"; pouco depois, o parlamentar também defendeu que estas mortes não devem sequer entrar nas estatísticas oficiais sobre violência; detalhe: Joel da Harpa, que está em seu primeiro mandato e é ligado à base governista, foi um dos líderes mais radicais da última greve da Polícia Militar de Pernambuco, registrada no início de 2014 e que inflamou a tropa, emparedou o Governo do Estado, acuou a população contra a parede e constrangeu todo o Estado, quando as imagens da onda de violência e saques em diversos municípios da Região Metropolitana do Recife foram veiculadas nacional e internacionalmente

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Pernambuco 247 - A bancada da bala não atua apenas no Congresso nacional. Em Pernambuco, o deputado estadual Joel da Harpa (Pros) afirmou em plenário, que “bandido que troca bala com a polícia tem que morrer mesmo. Pouco depois, o parlamentar ainda defendeu que estas mortes não devem sequer entrar nas estatísticas oficiais sobre violência.
As afirmações do deputado foram feitas em meio a um discurso proferido por ele sobre a necessidade da implantação da PEC 300, que estabelece que a remuneração dos policiais militares nos Estados não poderá ser inferior ao valor pago aos PMs do Distrito Federal.
O detalhe é que Joel da Harpa, que está em seu primeiro mandato e é ligado à base governista, foi um dos líderes da última greve da Polícia Militar de Pernambuco, registrada no início de 2014.
Na época, com um discurso radical, ele inflamou a tropa, emparedou o Governo do Estado, acuou a população contra a parede e constrangeu todo o Estado, quando as imagens da onda de saques promovida por gangues e pela população de diversos municípios da Região Metropolitana do Recife foram veiculadas nacional e internacionalmente. Ele já havia tentado sem sucesso, dois anos antes de tornar-se deputado, ser eleito vereador pelo município de Jaboatão dos Guararapes.
Coube a deputada estadual da bancada de oposição, Teresa Leitão (PT), reagir à pregação homicida e lembrar dos deveres que o policial e o Estado possuem perante a sociedade. Estado tem que proteger o cidadão e não matar”.
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