Deputados do PT prestam solidariedade a Fontana

"Uma das respostas conservadoras, patrocinada pela atual Presidência da Câmara dos Deputados, além da rejeição à ideia do plebiscito, foi a constituição de mais uma comissão para propor uma reforma política em marcos muito mais tímidos do que inicialmente proposto pela Presidenta Dilma", diz nota assinada por petistas como Paulo Teixeira (SP), Alessandro Molon (RJ) e Domingos Dutra (MA); eles repudiam a indicação de Cândido Vaccarezza para o comando do grupo de discussão da reforma política; indicado pelo partido, Henrique Fontana (RS) ficou de fora

Deputados do PT prestam solidariedade a Fontana
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247 - Um grupo de 25 deputados do PT divulgou nota nesta quinta-feira para prestar solidariedade ao deputado Henrique Fontana (PT-RS), que ficou de fora do grupo de formulação da reforma política na Câmara. "Uma das respostas conservadoras, patrocinada pela atual Presidência da Câmara dos Deputados, além da rejeição à ideia do plebiscito, foi a constituição de mais uma comissão para propor uma reforma política em marcos muito mais tímidos do que inicialmente proposto pela Presidenta Dilma", diz a nota.

"Indicamos por unanimidade o deputado Henrique Fontana, relator há dois anos e meio da comissão anteriormente incumbida para propor a Reforma Política. Para a surpresa da bancada, a Presidência da Câmara designou o Deputado Cândido Vaccarezza como coordenador da nova comissão", diz a nota. "Mais do que uma escolha pessoal, este gesto é um claro movimento para impor à bancada do PT preferências políticas que não são as suas. Tal atitude antecipa um antagonismo às posições que o PT defende na reforma política", segue o texto.

Em análise publicada no 247, o jornalista Breno Altman já havia chamado atenção para o fato de que, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), aliado aos setores mais conservadores do parlamento, traiu a presidente Dilma e o PT ao empurrar a reforma política para 2018.

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Leia a nota:

Nota Reforma Política

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As manifestações da juventude brasileira, nas jornadas de junho de 2013, deram um inequívoco recado ao nosso sistema político: é necessário reformá-lo profundamente, combatendo vícios arraigados, dos quais o mais grave é a corrupção, que se assenta nos mecanismos de financiamento privado das campanhas eleitorais no Brasil.

Nosso partido defende há muitos anos uma ampla Reforma Política que afaste a influência do poder econômico, ao mesmo tempo em que reforça o caráter partidário das disputas eleitorais.

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Há quinze anos tentamos aprovar no parlamento mudanças no sistema político, sem sucesso. As reformas esbarram nas forças conservadores que prevalecem no Congresso Nacional.

Ouvindo a voz das ruas, a Presidenta Dilma Rousseff deu uma resposta avançada aos anseios populares. Propôs cinco pactos, dentre os quais, um plebiscito pela Reforma Política. Essa ideia contou imediatamente com enorme apoio da opinião pública e passou a ser combatida pelos mesmos setores que empatam a transformação de nosso sistema eleitoral.

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Uma das respostas conservadoras, patrocinada pela atual Presidência da Câmara dos Deputados, além da rejeição à ideia do plebiscito, foi a constituição de mais uma  comissão para propor uma reforma política em marcos muito mais tímidos do que inicialmente proposto pela Presidenta Dilma.

O caráter regressivo desse ato foi reafirmado por interferência externa na indicação do membro da bancada do PT para coordenar os seus trabalhos. Indicamos por unanimidade o deputado Henrique Fontana, relator há dois anos e meio da comissão anteriormente incumbida para propor a Reforma Política. Para a surpresa da bancada, a Presidência da Câmara designou o Deputado Cândido Vaccarezza como coordenador da nova comissão. Mais do que uma escolha pessoal, este gesto é um claro movimento para impor à bancada do PT preferências políticas que não são as suas. Tal atitude antecipa um antagonismo às posições que o PT defende na reforma política.

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O PT foi construído como partido democrático a partir de relações de confiança e de respeito às decisões tomadas em seus fóruns legítimos. O episódio aqui referido é um grave precedente que viola a nossa cultura política e afronta nossos princípios.

Somos inteiramente solidários ao companheiro Henrique Fontana e estaremos  ao seu lado na luta por uma reforma política para valer.

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À Presidenta Dilma, nosso total apoio, lealdade e confiança. Conte conosco na defesa, mobilização e articulação do Plebiscito.

Assinam esta nota:

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1- Deputado Federal Afonso Florence

2- Deputado Federal Alessandro Molon

3- Deputado Federal Arthur Bruno

4- Deputado Federal Bohn Gass

5- Deputado Federal Cláudio Puty

6- Deputado Federal Dr. Rosinha

7- Deputado Federal Francisco Praciano

8- Deputada Federal Janete Pietá

9- Deputado Federal Jesus Rodrigues

10- Deputado Federal João Paulo Lima

11- Deputado Federal Luiz Couto

12- Deputada Federal Margarida Salomão

13- Deputado Federal Nazareno Fonteles

14- Deputado Federal Padre Ton

15- Deputado Federal Paulo Pimenta

16- Deputado Federal Paulo Teixeira

17- Deputado Federal Ronaldo Zulke

18- Deputado Federal Jorge Bittar

19- Deputado Federal Leonardo Monteiro

20- Deputada Federal Iriny Lopes

21- Deputada Federal Erika Kokay

22- Deputado Federal Marcon

23- Deputado Federal Eudes Xavier

24- Deputado Federal Pedro Uczai

25- Deputado Federal Domingos Dutra

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