Datafolha: Alckmin levaria em 1º turno; Padilha faz 4%

Nesta segunda-feira 2, jornal Folha de S. Paulo apresenta pesquisa Datafolha que aponta vitória em primeiro turno do governador Geraldo Alckmin, do PSDB, se a eleição para o governo de São Paulo ocorresse hoje; ele alcançou 43% de intenções de voto no levantamento; o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, do PMDB, atingiu 15%, ficando em segundo lugar; o ex-prefeito Gilberto Kassab, do PSD, apresentou 8%; pré-candidato do PT, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, larga com 4%

Nesta segunda-feira 2, jornal Folha de S. Paulo apresenta pesquisa Datafolha que aponta vitória em primeiro turno do governador Geraldo Alckmin, do PSDB, se a eleição para o governo de São Paulo ocorresse hoje; ele alcançou 43% de intenções de voto no levantamento; o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, do PMDB, atingiu 15%, ficando em segundo lugar; o ex-prefeito Gilberto Kassab, do PSD, apresentou 8%; pré-candidato do PT, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, larga com 4%
Nesta segunda-feira 2, jornal Folha de S. Paulo apresenta pesquisa Datafolha que aponta vitória em primeiro turno do governador Geraldo Alckmin, do PSDB, se a eleição para o governo de São Paulo ocorresse hoje; ele alcançou 43% de intenções de voto no levantamento; o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, do PMDB, atingiu 15%, ficando em segundo lugar; o ex-prefeito Gilberto Kassab, do PSD, apresentou 8%; pré-candidato do PT, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, larga com 4% (Foto: Camila Nunes)


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247 – O governador Geraldo Alckmin tem motivos para abrir um sorriso largo. Pesquisa Datafolha que será divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira 2 mostra que, se a eleição para o governo de São Paulo fosse hoje, ele seria reeleito em primeiro turno, com 43% dos votos.

Em segundo lugar no levantamento aparece o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, filiado ao PMDB, com 15%, seguido pelo ex-prefeito Gilberto Kassab, do PSD, com 8%. Largando atrás surge o pré-candidato do PT, Alexandre Padilha. O ministro da Saúde atingiu a marca de 4%. 

Os números obtidos pela pesquisa são, até certo ponto, surpreendentes. Em sua atual gestão, Alckmin tem sofrido desgastes com os índices de violência urbana e, nas últimas semanas, em razão do escândalo de corrupção do caso Siemens-Alstom, que atinge parte do primeiro escalão dos governos Mario Covas, do próprio Alckmin, anteriormente, e de José Serra.

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A pesquisa foi realizada após a veiculação de notícias que dão conta da distribuição de propinas, pelas multinacionais, entre quadros tucanos. Isso significa que, a estar correto o método de apuração, o escândalo ainda não teve reflexos político-eleitorais.

Uma segunda surpresa é a pontuação, que pode ser considerada alta, do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Paulo Skaf, no entanto, tem aproveitado espaços de propaganda da entidade e, também, do PMDB, para se promover. Os números mostram que ele está atingindo seus objetivos. Igualmente indicam que, como quer o ex-presidente Lula, o PT terá de se esforçar bastante em articulações de bastidores para convencer o PMDB paulista a formar chapa com o pré-candidato Alexandre Padilha. O forte desempenho de Skaf torna esse plano de mais difícil execução. O vice-presidente Michel Temer sai, por tabela, fortalecido.

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Com 8%, certamente o ex-prefeito Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, esperava um desempenho melhor para si próprio. De todo modo, somente agora seu partido começa a se mobilizar, especialmente no interior, para lançar seu nome.

Para o PT do pré-candidato Alexandre Padilha, paradoxalmente, o resultado de 4%, que coloca o partido largando na última posição entre as agremiações com chances de vencer a disputa, não pode ser visto como ruim. Padilha, como os demais, ainda não foi lançado, mas, ao contrário dos adversários, é um estreante na política. Ele nunca concorreu a um cargo eletivo.

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O partido espera que Padilha deixe o Ministério da Saúde na virada do ano, para se dedicar à pré-campanha. Assim como ele, também o atual prefeito Fernando Haddad, de São Paulo, partiu da última posição nas pesquisas para, no ano passado, ganhar em segundo turno as eleições na capital paulista.

A considerar a pesquisa como uma fotografia da largada da corrida pelo Palácio dos Bandeirantes em 2014, o que se tem é que a disputa vai ser animada. Alckmin terá a obrigação de manter a vantagem, enquanto os adversários terão, necessariamente, de atacar a sua administração para desgastá-lo e crescer. 

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