Datafolha testa cenário eleitoral com Marina

Em meio à tragédia com Eduardo Campos, instituto de pesquisa sairá a campo a partir desta quinta-feira para realizar mais um levantamento sobre a corrida eleitoral, com dois novos cenários: um com a ex-senadora Marina Silva, atualmente vice chapa do PSB, assumindo no lugar de Campos; e um outro em que a coligação desiste da disputa; segundo o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, a morte abrupta do candidato precipita o foco da opinião pública na corrida presidencial e torna a eleição ainda mais imprevisível

Em meio à tragédia com Eduardo Campos, instituto de pesquisa sairá a campo a partir desta quinta-feira para realizar mais um levantamento sobre a corrida eleitoral, com dois novos cenários: um com a ex-senadora Marina Silva, atualmente vice chapa do PSB, assumindo no lugar de Campos; e um outro em que a coligação desiste da disputa; segundo o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, a morte abrupta do candidato precipita o foco da opinião pública na corrida presidencial e torna a eleição ainda mais imprevisível
Em meio à tragédia com Eduardo Campos, instituto de pesquisa sairá a campo a partir desta quinta-feira para realizar mais um levantamento sobre a corrida eleitoral, com dois novos cenários: um com a ex-senadora Marina Silva, atualmente vice chapa do PSB, assumindo no lugar de Campos; e um outro em que a coligação desiste da disputa; segundo o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, a morte abrupta do candidato precipita o foco da opinião pública na corrida presidencial e torna a eleição ainda mais imprevisível (Foto: Roberta Namour)


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Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - A morte abrupta do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, em um acidente aéreo nesta quarta-feira, precipita o foco da opinião pública na corrida presidencial e torna ainda mais imprevisível uma eleição já recheada de incertezas, disse à Reuters o diretor do Datafolha, Mauro Paulino.

O instituto sairá a campo a partir desta quinta-feira para realizar mais um levantamento sobre a corrida eleitoral, mas agora com dois novos cenários: um com a ex-senadora Marina Silva, atualmente vice chapa do PSB, assumindo no lugar de Campos; e um outro em que a coligação encabeçada pelo PSB desiste da disputa.

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"(A morte de Campos) muda a lógica da eleição", disse Paulino à Reuters, acrescentando que dados levantados anteriormente, como o potencial de crescimento de Campos e as intenções de voto em Marina antes de sua confirmação como candidata a vice, deixam de ter validade.

"É uma lógica que pertence ao passado", explicou.

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No último levantamento do Datafolha, de meados de julho, Eduardo Campos aparecia em terceiro lugar, atrás de Dilma Rousseff (PT) e de Aécio Neves (PSDB), com 8 por cento das intenções de voto.

Paulino lembrou que, até então, a maior parte do eleitorado ainda não estava atenta à disputa eleitoral deste ano, e isso só deveria acontecer a partir do dia 19, quando começa o horário eleitoral gratuito.

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A morte trágica de Campos, no entanto, muda radicalmente esse cenário. "Todos vão acordar assustados com essa eleição", comentou.

A nova pequisa do Datafolha, encomendada pelo jornal Folha de S.Paulo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira, será realizada entre quinta e sábado, mas a divulgação só poderá ser feita a partir da próxima segunda-feira, por conta da legislação eleitoral, explicou Paulino.

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Campos morreu na manhã desta quarta quando o avião em que estava com mais seis pessoas --dois pilotos, dois assessores de imprensa, um fotógrafo e um cinegrafista da campanha -- caiu em Santos quando fazia o trajeto do Rio de Janeiro para o Guarujá, onde o ex-governador de Pernambuco faria uma agenda de campanha.

O instituto Ibope, por sua vez, informou que não fará nenhuma pesquisa sobre a disputa pela Presidência até que o PSB tome uma decisão sobre o futuro da candidatura.

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O partido, e as demais legendas que compõem sua coligação, têm até o dia 23 para escolher um substituto para Campos ou desistir da disputa.

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