Dilma: "Não ataco, divirjo. É da Democracia"
Presidente mantém racionalidade frente ao sentimentalismo da "outra face" de adversária do PSB; "Considero alto nível discutir proposta", afirmou Dilma Rousseff, negando interpretações de que estaria atacando Marina Silva; "Uma eleição é onde se tem debate", completou a presidente; no Palácio do Alvorada, neste domingo 14, ela anunciou a criação de 100 mil vagas no Fies; Presidente afirmou que "não cabe à gente se vitimizar"; "Enquanto o debate for político e não disser respeito à honra e a características pessoais de ninguém, que se dê o debate e falem de projetos, que é da democracia"

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247 - A presidente Dilma Rousseff rebateu neste domingo, 14, em Brasília, as acusações de que tem "atacado" a candidata do PSB à presidente, Marina Silva. Dilma afirmou que diverge das posições de Marina e este é uma situação normal na Democracia.
"Acho que a campanha tem que ser do mais alto nível. Considero alto nível discutir proposta. Ninguém pode se dá por satisfeito por não discutir proposta. Não tenho atacado, eu divirjo. Isso é democracia. Uma eleição é onde se debate", afirmou Dilma.
A presidente Dilma demonstrou indignação com Marina Silva, que disse que o PT havia colocado o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa para "assaltar" a estatal durante 12 anos. Para Dilma, a fala de Marina não foi um "ataque político", por não fazer parte de um debate sobre projetos. No entanto, a presidente afirmou que "não cabe à gente se vitimizar".
"Tive um momento de indignação quando a candidata se referiu ao que foi feito pelo PT na Petrobras em 12 anos. Primeiro que ela foi do PT [por] 27 anos. Dos 12, ela esteve no ministério ou na bancada do partido em oito. [...] Houve um ataque que não acho que foi um ataque político. Não tenho nenhum problema em discutir o que está no programa da candidata. Não cabe à gente se vitimizar. Enquanto o debate for político e não disser respeito à honra e a características pessoais de ninguém, que se dê o debate e falem de projetos, que é da democracia", afirmou.
A candidata do PT à reeleição voltou a dizer, a exemplo do que já tinha feito neste sábado (13), que um presidente deve saber suportar críticas e "segurar a barra". "Se você não tiver coluna vertebral, não aguenta. Não tem coitadinho na Presidência. Se for coitadinho, não aguenta. A vida é dura", afirmou.
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