PMDB: rompimento de Cunha é decisão 'pessoal'

"A manifestação de hoje do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é a expressão de uma posição pessoal, que se respeita pela tradição democrática do PMDB", diz nota divulgada pela legenda, presidida por Michel Temer, nesta sexta-feira 17; possível rompimento do partido com o governo só poderia ocorrer depois de a sigla consultar sua executiva nacional, seu conselho político e seu diretório nacional, e não há data marcada para isto

"A manifestação de hoje do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é a expressão de uma posição pessoal, que se respeita pela tradição democrática do PMDB", diz nota divulgada pela legenda, presidida por Michel Temer, nesta sexta-feira 17; possível rompimento do partido com o governo só poderia ocorrer depois de a sigla consultar sua executiva nacional, seu conselho político e seu diretório nacional, e não há data marcada para isto
"A manifestação de hoje do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é a expressão de uma posição pessoal, que se respeita pela tradição democrática do PMDB", diz nota divulgada pela legenda, presidida por Michel Temer, nesta sexta-feira 17; possível rompimento do partido com o governo só poderia ocorrer depois de a sigla consultar sua executiva nacional, seu conselho político e seu diretório nacional, e não há data marcada para isto (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O comando do PMDB divulgou nota à imprensa nesta sexta-feira, 17, para enfatizar que a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em romper com o governo da presidente Dilma Rousseff, anunciada por ele mais cedo, é "pessoal".

"A manifestação de hoje do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é a expressão de uma posição pessoal, que se respeita pela tradição democrática do PMDB", diz trecho do comunicado.

Um possível rompimento do partido com o governo Dilma Rousseff só pode ocorrer depois de a sigla consultar sua executiva nacional, seu conselho político e seu diretório nacional. O PMDB é comandado nacionalmente pelo vice-presidente da República, Michel Temer, articulador político do Palácio do Planalto. Ainda não há previsão de quando o partido fará a consulta à cúpula peemedebista.

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A radicalização de Eduardo Cunha ocorreu depois que o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo relatou à Justiça Federal do Paraná que Cunha lhe pediu propina de US$ 5 milhões. O peemedebista acusou o Planalto e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de terem atuado para que o delator o acusasse. Ele também anunciou que passará a fazer parte da oposição ao governo Dilma (leia mais).

O presidente da Câmara foi questionado, em entrevista coletiva, se o vice-presidente da República, Michel Temer, também deixaria o governo. Ele respondeu que Temer não poderia fazer isso porque "foi eleito" na chapa de Dilma. Cunha destacou, porém, que fará um pedido no próximo congresso do PMDB para que o partido abandone a aliança com o PT antes de 2018.

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"Eu, formalmente, estou rompido com o governo. Politicamente estou rompido. [...] Vou pedir no próximo congresso do partido para que rompa com o governo", afirmou. Temer se encontra em situação delicada diante da crise entre Planalto e o presidente da Câmara, já que acumula as funções de vice-presidente da República, presidente do PMDB e articulador político do governo com o Congresso Nacional.

Leia a íntegra da nota divulgada pela assessoria do PMDB:

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"Nota à imprensa

A manifestação de hoje do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é a expressão de uma posição pessoal, que se respeita pela tradição democrática do PMDB. Entretanto, a Presidência do PMDB esclarece que toda e qualquer decisão partidária só pode ser tomada após consulta às instâncias decisórias do partido: comissão executiva nacional, conselho político e diretório nacional.

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Assessoria de Imprensa do PMDB"

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