Dilma: “Eu não saio daqui, não faço essa renúncia”

Questionada se, em algum momento, a renúncia já lhe passou pela cabeça, presidente respondeu "não" em entrevista ao jornal Valor Econômico; "Eu não saio daqui, não faço essa renúncia. Não devo nada, não fiz nada errado. E mais. Acho que a popularidade da gente é função de um processo. De fato, a minha está bem baixa hoje", acrescentou; Dilma Rousseff admitiu que os cerca de 7% de aprovação de seu governo a incomodam; "Ninguém, em sã consciência, não se incomoda", disse; mas afirmou, otimista, que acredita "no futuro deste país. Acredito que vamos sair dessa dificuldade"

Presidente Dilma Rousseff aguarda a chanceler alemã, Angela Merkel, no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quinta-feira. 20/08/2015 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Dilma Rousseff aguarda a chanceler alemã, Angela Merkel, no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quinta-feira. 20/08/2015 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Gisele Federicce)


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247 – A presidente Dilma Rousseff rechaçou com veemência a hipótese de renunciar à presidência da República, em entrevista concedida ao jornal Valor Econômico publicada nesta quinta-feira 10.

Questionada se, em algum momento, a renúncia já lhe passou pela cabeça, a presidente respondeu: "Não. Você já pensou que nunca perguntaram isso para nenhum homem? Por que mulher renuncia?".

Lembrada que, apesar de não haver o questionamento, o ex-presidente Jânio Quadros renunciou, Dilma ressaltou: "Eu não saio daqui, não faço essa renúncia. Não devo nada, não fiz nada errado. E mais. Acho que a popularidade da gente é função de um processo. De fato, a minha está bem baixa hoje".

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A presidente admitiu que o baixo índice de popularidade (cerca de 7%) de seu governo a incomoda. "É claro. Ninguém, em sã consciência, não se incomoda". Mas afirmou, otimista, que acredita "no futuro deste país. Acredito que vamos sair dessa dificuldade".

Dilma explicou que o governo achou que "primeiro, a crise não iria durar tanto e, segundo, que as economias desenvolvidas iam se recuperar mais rápido e que atingiria com menos força a China". Para a presidente, a forma de sair da crise econômica "é com exportação, investimento, uma política de apoio à expansão de investimento em logística, aeroporto, porto, rodovia e ferrovia, energia elétrica".

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