Temer defende militares nas cadeias, o que, segundo juristas, é ilegal
Após silenciar durante os primeiros dias sobre as rebeliões que já deixaram mais de 130 detentos mortos nas penitenciárias brasileiras apenas nos primeiros 15 dias do ano e qualificar como "acidente" o massacre de 556 presos em Manaus, Michel Temer mudou o tom e disse que a iniciativa de colocar as Forças armadas para atuar como força complementar de segurança nos presídios "é uma ousadia"; "É uma ousadia, mas que o Brasil necessita e que dá certo", completou; ideia, considerada inconstitucional por juristas, partiu do ex-ministro do STF Ayres Britto

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247 - Após silenciar durante os primeiros dias sobre as rebeliões que já deixaram mais de 130 detentos mortos nas penitenciárias brasileiras apenas nos primeiros 15 dias do ano e qualificar como "acidente" o massacre de 556 presos em Manaus, Michel Temer mudou o tom e disse que a iniciativa de colocar as Forças armadas para atuar como força complementar de segurança nos presídios "é uma ousadia".
"Não quero nem mencionar esse caso das penitenciárias, que pela primeira vez, com o drama infernal que ocorre hoje nas penitenciárias do país, tivemos diálogo muito produtivo com o setor de defesa", disse Temer. "É uma ousadia, mas que o Brasil necessita e que dá certo", completou.
O decreto que autoriza o uso das Forças Armadas em presídios estaduais foi publicado nesta quarta-feira (18) no Diário Oficial da União. Segundo o decreto, as Forças Armadas poderão atuar, pelo período de um ano em "todos os estabelecimentos prisionais brasileiros", na busca por "armas, aparelhos de telefonia móvel, drogas e outros materiais ilícitos ou proibidos". O uso dos militares, porém, terá que ser solicitado pelos governadores.
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