Garcez mira defesa, mas complica Marconi Perillo
De tucano para tucano, com ajuda de um peemedebista que apoiou candidatura de Marconi ao governo - seu advogado -, o braço direito de Carlinhos Cachoeira, tenta tirar o 'amigo' do foco da CPI, mas nem tudo fica bem para o governador de Goiás, como no caso da venda de sua mansão
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247– Uma estratégia clara no depoimento de Wladimir Garcez foi tentar tirar o governador Marconi Perilo (PSDB) do foco dos questionamentos. Ele não quis se manifestar, por exemplo, quando questionado sobre jantares com o senador Demóstenes Torres. Também nada falou sobre supostas interferências feitas no Detran goiano, onde Cachoeira teria influência direta.
Quando o assunto teve relação direta com Marconi Perillo, porém, Wladimir funcionou como advogado de defesa, orientado o tempo todo pelo advogado Ney Moura Teles, que é um dos líderes da ala dissidente do PMDB que apoiou Marconi na disputa com Iris Rezende pelo governo de Goiás em 2010. Antes, Ney Moura foi candidato ao Senado pelo mesmo PMDB contra Marconi.
Wladimir só falou o que era bom para Marconi, mas nem tudo foi bom. No que se refere ao episódio da venda da casa, o 'amigo' só complicou o governador. Deixou mais dúvidas do que respostas (leia mais).
E voltou a cobrança a Marconi Perillo para que deponha na CPI, como diz que quer, e que abra seus sigilos bancários e fiscal. Falta ainda ao tucano mostrar as cópias dos cheques supostamente recebidos em pagamento por sua casa. Isso entre outras tantas coisas.
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