Pressionado, Sarney deve abrir votação do fim do voto secreto nas cassações

Se for aprovada pelo Senado, a mudança precisará do aval da Câmara para valer no processo contra o senador Demóstenes Torres

Pressionado, Sarney deve abrir votação do fim do voto secreto nas cassações
Pressionado, Sarney deve abrir votação do fim do voto secreto nas cassações (Foto: Marcelo Camargo/Folhapress)


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247 – Sem saída, o presidente do Senado, José Sarney, terá de pôr em votação as propostas que acabam com o voto secreto nos processos de cassação de mandato. Os senadores têm pressa para que a mudança passe a valer no processo contra o senador Demóstenes Torres (GO). Antes, precisará também do aval da Câmara. Leia na matéria da Folha:

DE BRASÍLIA - Pressionado por senadores, José Sarney (PMDB-AP) deve pôr em votação na próxima semana as PECs (propostas de emenda constitucional) que acabam com o voto secreto nos processos de cassação de mandato. As propostas determinam que nesses casos o voto será aberto, o que permitirá saber quem votou pela absolvição do colega.

Se for aprovada pelo Senado, a mudança precisará do aval da Câmara para valer no processo contra o senador Demóstenes Torres (GO). Ou seja: o julgamento do ex-líder do DEM só será feito por votação aberta se os deputados acelerarem a análise das propostas.

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Antes da eventual cassação de Demóstenes ir a voto secreto em plenário, ele precisa ser cassado no Conselho de Ética do Senado, onde responde processo por quebra de decoro por suas relações com o empresário Carlinhos Cachoeira.

Desde a semana passada, um grupo de senadores pressiona Sarney para colocar as PECs em votação. Ontem, eles pediram ao presidente do Senado para incluir a matéria na pauta. O grupo também vinha se revezando em discursos diários no plenário para pressioná-lo a pautar o tema.

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A mais antiga das PECs tramita no Senado desde 2006. O tema ganhou força em 2007, em meio ao processo de cassação do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), mas foi engavetado. Renan foi absolvido em votação secreta pelos colegas depois de ter o pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética do Senado.

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