Dia D da CPI começa em clima de guerra fria

Governador Marconi Perillo promete levar estilo "paz e amor" ao seu depoimento de hoje; aposta tucana é que petistas deverão temperar a agressividade em razão do depoimento de Agnelo Queiroz, marcado para quarta; mas se petistas, como Jilmar Tatto, atacarem, resposta virá de Álvaro Dias

Dia D da CPI começa em clima de guerra fria
Dia D da CPI começa em clima de guerra fria (Foto: Divulgação_Folhapress_Divulgação)


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247 - O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), vai tentar provar à CPI do Cachoeira nesta terça-feira, num dos depoimentos mais aguardados pela comissão até agora, que não fez negócios com o empresário Carlinhos Cachoeira. O tucano promete entrar com uma postura "paz e amor" e não pretende tomar a iniciativa de provocar um confronto direto com o PT ou com o PMDB de Goiás. Segundo informações do jornalista Ilimar Franco, sua ideia inicial é não hostilizar sequer o ex-presidente Lula. O PT também deve controlar sua agressividade por causa do depoimento de Agnelo Queiroz, governador do DF, previsto para quarta-feira. Mas se este cenário não se firmar, e passar a ser metralhado pelos petistas e "independentes", caberá ao senador Alvaro Dias (PSDB-PR) abrir fogo.

Nas últimas semanas a CPI têm aprofundado suas investigações sobre a venda de um imóvel de Perillo no condomínio Alphaville, em Goiânia, numa estratégia traçada pelo relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), para encurralar o goiano.

Segundo a colunista Vera Magalhães, da Folha, o PT tem uma nova carta na manga para emparedar o governador. Nas conversas interceptadas pela Polícia Federal, em maio de 2011, Cachoeira afirma que Perillo agendou para ele uma reunião com Fernando Leite, ex-presidente da Caesb, empresa de saneamento do Distrito Federal, e pediu que Claudio Abreu, ex-diretor da Delta, o acompanhasse. O tucano tem dito que não tinha relações com o bicheiro. Questionado sobre o diálogo, Perillo diz que jamais marcou qualquer encontro para Cachoeira e que Fernando Leite não era presidente da Caesb em 19 de maio de 2011. Ele deixou o órgão em janeiro daquele ano.

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