Petição contra Renan reúne mais de 750 mil
Aberto no dia 1º de fevereiro, abaixo-assinado online pelo impeachment do peemedebista Renan Calheiros da presidência do Senado mira 1,3 milhão de assinaturas; já há 580 mil nomes; efeito da mobilização, contudo, é limitado
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247 - Indignadas com a eleição de Renan Calheiros (PMDB-AL) para a presidência do Senado, mais de 750 mil pessoas assinaram uma petição online que pede o impeachment do peemedebista. A petição, pode ser acessada aqui, completa uma semana de existência nesta quinta-feira, e mira 1,3 milhão de assinaturas, o correspondente a 1% do eleitorado nacional, como destaca. A iniciativa é apenas uma das que vêm sendo promovidas por eleitores (leia mais).
"Segundo nossa Contituição 'A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles'", destaca o texto, cujo autor, identificado como Emiliano Magalhaes, reconhece que "infelizmente essa ferramenta popular foi criada apenas para propor leis e com requisitos tão complexos que quase ninguém consegue fazer uso dela".
O criador da petição destaca, porém, que "se 1.360.000 se juntarem a nós, poderemos causar um rebuliço na mídia, desafiar as restrições desta Iniciativa popular e exigir a revogação do presidente do Senado, Renan Calheiros. Vamos usar o poder do povo agora para exigir um Senado limpo".
Funciona?
Apesar de servir como indicação do desagrado de parte da população com as decisões tomadas pelo Congresso Nacional, o máximo que a reunião das assinaturas deve fazer é algum barulho, ou o "rebuliço" planejado. É o que mostra outro abaixo-assinado, lançado no fim de janeiro, em que os autores pediam aos parlamentares um nome "ficha limpa" para ocupar a presidência do Senado. Apesar de a campanha ter ultrapassado a meta de 100 mil nomes, Renan Calheiros acabou eleito por 56 votos a 18.
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