Policial diz que Amarildo sofreu tortura dentro da UPP da Rocinha
Segundo o militar, todos os policiais que estavam de serviço em 14 de julho receberam ordem do tenente Luiz Felipe de Medeiros para que ficassem dentro de um contêiner; de lá, ouviram barulhos por 40 minutos que davam a entender que ocorria uma sessão de tortura no local; gritos, agressões, barulhos de choques e ruídos de asfixia foram ouvidos; após o silêncio, os policiais gritaram que algo tinha dado errado e começou uma movimentação em direção à mata atrás da UPP da Rocinha

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247 - Um policial militar que trabalhava na noite do desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza deu um depoimento afirmando que ele sofreu tortura dentro da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha. O testemunho foi dado na noite do último domingo (13) no Ministério Público (MP) e entrou pela madrugada, de acordo com o site G1.
Segundo o militar, todos os policiais que estavam de serviço em 14 de julho receberam ordem do tenente Luiz Felipe de Medeiros para que ficassem dentro de um contêiner. De lá, ouviram barulhos por 40 minutos que davam a entender que ocorria uma sessão de tortura no local. Gritos, agressões, barulhos de choques e ruídos de asfixia foram ouvidos. Após o silêncio, os policiais gritaram que algo tinha dado errado e começou uma movimentação em direção à mata atrás da UPP da Rocinha.
O policial não teve a identidade revelada, e a sua família está sob proteção. O depoimento incrimina outros cinco militares, além dos dez que já foram indiciados e estão presos. A Polícia Civil fez novas buscas no fim da tarde desta segunda-feira (14) na Rocinha, mas até às 19h30 ainda não havia encontrado o corpo de Amarildo.
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