PF aponta propina a Pezão. Vai renunciar?
A crise do Rio de Janeiro acaba de ganhar um novo ingrediente: de acordo com a Polícia Federal, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, do PMDB, recebeu propinas do esquema Sergio Cabral; nesta tarde, o centro do Rio virou uma praça de guerra com protestos de servidores, que estão com os salários atrasados, contra a privatização da Cedae; Pezão também está nas delações da Odebrecht e deve ser delatado por seu marqueteiro, Renato Pereira, da Agência Prole; além disso, ontem, ele teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral; diante do caos no Rio, só resta uma saída a Pezão: a renúncia

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Rio 247 – A crise do Rio de Janeiro acaba de ganhar um novo ingrediente: de acordo com a Polícia Federal, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, do PMDB, recebeu propinas do esquema Sergio Cabral.
Nesta tarde, o centro do Rio virou uma praça de guerra com protestos de servidores, que estão com os salários atrasados, contra a privatização da Cedae.
Pezão também está nas delações da Odebrecht e deve ser delatado por seu marqueteiro, Renato Pereira, da Agência Prole, como beneficiário de uma conta na Suíça.
Além disso, ontem, ele teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Diante do caos no Rio, só resta uma saída a Pezão: a renúncia.
Abaixo, trecho da reportagem de Ítalo Nogueira:
A Polícia Federal afirmou nesta quinta-feira (9) à Justiça Federal ter encontrado indícios de que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), recebeu propina do esquema do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Em razão disso, sugere o envio do caso ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Os indícios são seis bilhetes encontrado na casa de Luiz Carlos Bezerra, ex-assessor de Cabral apontado como operador financeiro da quadrilha, durante a deflagração da Operação Calicute, em novembro. Nele, há referência a "Pezão".
De acordo com a interpretação dada pela PF, o escrito é uma "possível referência à propina para a Pezão". Cinco bilhetes referem-se possivelmente ao controle de um pagamento de R$ 140 mil. O sexto indica a transferência de R$ 50 mil.
Em razão da aparição do nome de Pezão, o delegado Antônio Beaubrun Junior sugeriu o envio do caso para o STJ.
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