Conflito em SP é o maior contra aumento de ônibus
Protesto em São Paulo reuniu mais de 2 mil pessoas, segundo a PM, e foi o mais violento das oito capitais que manifestaram ontem contra o reajuste de tarifas; ao menos 15 pessoas foram detidas, incluindo o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres; manifestantes entraram em confronto com policiais na Av. Paulista; shopping Pátio Paulista fechou suas portas mais cedo; um segurança foi ferido
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247 – A quinta-feira foi marcada por manifestações em oito capitais brasileiras contra o reajuste das tarifas de ônibus, trem e metrô. Em São Paulo, o protesto perdeu o controle e deixou um rastro de vandalismo pela região central.
Os manifestantes fecharam a bifurcação entre as avenidas 23 de Maio e 9 de Julho, no centro de São Paulo, por volta das 19h, e atearam fogo a caixotes e itens de sinalização de trânsito. Além disso, depredaram o Terminal Bandeira.
Muro e pontos de ônibus pichados na avenida Nove de Julho. Na avenida Paulista, houve vandalismo em bancas de jornal e confronto entre manifestantes e policiais militares.
O shopping Pátio Paulista foi fechado por volta das 21h10 - 50 minutos antes do normal-, quando um grupo de manifestantes entrou no local e acabou danificando um dos dois carros que estavam expostos na entrada, como parte da promoção de Dia dos Namorados.
O Metrô informou, em nota, que os vidros dos acessos às estações Brigadeiro e Trianon-Masp, da linha 2-verde, foram quebrados e houve vandalismo também na estação Vergueiro, na linha 1-azul. Um segurança do metrô ficou ferido.
As três estações e a estação Consolação chegaram a fechar durante o protesto.
Ao menos 15 pessoas foram detidas, incluindo o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres.
Segundo a Polícia, aproximadamente 2 mil pessoas participaram da manifestação, convocada pelas redes sociais.
As tarifas de ônibus, metrô e trem da cidade de São Paulo foram reajustadas para R$ 3,20 no domingo. A tarifa anterior, de R$ 3, vigorava desde janeiro de 2011.
Segundo a administração paulista, caso fosse feito o reajuste com base na inflação acumulada no período, aferido pelo IPC/Fipe, o valor chegaria a R$ 3,40.
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