Braço direito de Covas recebeu US$ 950 mil de laranja

Empresário Sabino Indelicato depositou US$ 950 mil (R$ 2,1 milhões) em uma conta do conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo, Robson Marinho, na Suíça, em março de 1998, num esquema de pagamento de propina da Alstom; informação consta de decisão de um tribunal federal da Suíça, de março deste ano; Marinho foi o principal secretário do governador Mário Covas (PSDB); Indelicato recebeu o dinheiro de contas secretas controladas pela Alstom

Empresário Sabino Indelicato depositou US$ 950 mil (R$ 2,1 milhões) em uma conta do conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo, Robson Marinho, na Suíça, em março de 1998, num esquema de pagamento de propina da Alstom; informação consta de decisão de um tribunal federal da Suíça, de março deste ano; Marinho foi o principal secretário do governador Mário Covas (PSDB); Indelicato recebeu o dinheiro de contas secretas controladas pela Alstom
Empresário Sabino Indelicato depositou US$ 950 mil (R$ 2,1 milhões) em uma conta do conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo, Robson Marinho, na Suíça, em março de 1998, num esquema de pagamento de propina da Alstom; informação consta de decisão de um tribunal federal da Suíça, de março deste ano; Marinho foi o principal secretário do governador Mário Covas (PSDB); Indelicato recebeu o dinheiro de contas secretas controladas pela Alstom (Foto: Valter Lima)


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247 - O empresário Sabino Indelicato depositou US$ 950 mil (R$ 2,1 milhões) em uma conta do conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo, Robson Marinho, na Suíça, em março de 1998, num esquema de pagamento de propina da Alstom. A informação consta de decisão de um tribunal federal da Suíça, de março deste ano. Marinho foi o principal secretário do governador Mário Covas (PSDB) entre 1995 e 1997. Indelicato recebeu os US$ 950 mil de contas secretas controladas pela Alstom, segundo investigação do Ministério Público da Confederação suíça.

Desde 2008, ele é investigado sob suspeita de ter sido subornado pela Alstom para que a multinacional francesa conseguisse fechar um negócio com a EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia) e a Eletropaulo sem a realização de uma nova licitação. O negócio envolvia a venda de três subestações de energia e custou R$ 181 milhões, dos quais R$ 23,3 milhões foram gastos em suborno, tudo em valores atualizados, segundo acusação do Ministério Público Federal. O dinheiro de Marinho na Suíça está bloqueado desde 2008 por autoridades daquele país por causa da suspeita de que se trata de suborno.

O advogado de Marinho, Celso Vilardi, não quis falar sobre a transferência feita por Indelicato a seu cliente. Ele comentou, porém, sobre as provas que são citadas na decisão, quem seriam ilícitas, segundo ele.

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