Aloysio usou servidores na campanha presidencial
Três assessores do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) trabalharam na campanha presidencial de 2014, quando o parlamentar foi vice na chapa de Aécio Neves, e receberam R$ 221 mil; a legislação eleitoral proíbe a participação de servidor público na campanha e o descumprimento da regra leva à cassação do diploma, no caso de candidato eleito, configurando ainda ato de improbidade administrativa; denúncia é mais um problema para o senador, que foi também citado como beneficiário de R$ 300 mil doados ao caixa dois de sua campanha ao Senado, em 2014; questionado, Aloysio disse que os servidores, pagos pela campanha presidencial tucana, prestaram serviços relacionados ao mandato parlamentar

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Segundo a reportagem, "a legislação eleitoral veda a participação de servidor público na campanha 'durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado'". De acordo com a apuração, os três atuaram quando estavam em férias – ou mesmo fora do período de férias.
Questionado, Aloysio afirmou que os três cumpriram atividades relacionadas ao mandato parlamentar. "Embora o tempo decorrido dessas atividades impeça o senador de recordar quais foram as ações praticadas naqueles dias, ele viaja com frequência para cumprir atividades relacionadas a seu mandato. Como é de conhecimento de todos, as atividades de um parlamentar são dinâmicas e exigem, muitas vezes, pronta ação", disse a assessoria do senador.
No entanto, ele não explicou porque os três foram pagos pela campanha tucana.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247