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Eduardo Guimarães

Eduardo Guimarães é responsável pelo Blog da Cidadania

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O Brasil está virando os EUA

"Se não conseguirmos colocar a esquerda e sua vertente sindical no século 21, acabaremos nos tornando os Estados Unidos", alerta Eduardo Guimarães

Presidente Lula no ato do Dia do Trabalhador em São Paulo (Foto: ABr)
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Alguns dirão que exagero para o bem e outros que o faço para o mal. Evoluir para o "bem" seria o exagero de que estaríamos nos tornando uma potência cultural, econômica, científica e educacional; para o "mal", seria estarmos virando um país ignorante quanto ao resto do mundo, imperialista, hipócrita, fanaticamente religioso e egoísta.

Infelizmente, na visão deste que elucubra estas despretenciosas linhas de pensamento, estamos evoluindo para o mal. E tudo advém da cada vez mais similar situação política da Nação. A morte anunciada do sindicalismo deriva de uma extinção cada vez mais ameaçadora, a da esquerda, da visão de mundo que é só o que nos separa da barbárie sócio-cultural ianque. 

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Se não conseguirmos colocar a esquerda e sua vertente sindical no século 21, porém, acabaremos nos tornando os Estados Unidos. O que seja, um país prisioneiro de um espectro político em que só existem centro-direita e extrema-direita. Um país em que o que sobrou da esquerda teve que se unir à centro-direita para poder influir um pouco que seja nos rumos trilhados.

Fiquei tentado a enumerar a impressionante catarata de porcaria que a esquerda está vertendo sobre o cenário político, mas para que entrar em minudências se todos sabem exatamente do que estou falando? Voluntarismo, descontrole emocional, cegueira e, pasmem, até violência contra a mulher brotam de um esquerdismo infantil que, 11 anos atrás, cobrou 20 centavos para ressuscitar o fascismo no Brasil. 

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Uma esquerda que não aceita críticas e que acha que o comportamento e as ideias "geniais" que vem adotando são inatacáveis. 

Essa esquerda a que me refiro, vale notar, logrou eleger nem 10% do Congresso Nacional. Até cresceu um tiquinho, mas vegetativamente, de forma absolutamente episódica e fugaz. E atribui tal debilidade, quando a enxerga, a mil e um fatores, menos ao único que presta: o fato de que perdeu o contato com o povo por conta de uma arrogância quase sobrenatural. 

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Estamos falando de uma esquerda que não admite críticas e que trata de atacar quem ousa questionar seus rumos suicidas. Continua balbuciando dogmas do fim do século 19 com a boca desdentada do fanatismo e da cegueira ante um mundo que não para de mudar e que em poucos anos sofrerá mudanças absolutamente desconhecidas dessa nostalgia abobada. 

Não é bom o que vem aí e pode, inclusive, ser inevitável. Se a parcela da humanidade à esquerda entender que é imperioso olhar o mundo com olhos de ver, talvez possamos influir para que mudanças atrozes que aí vêm sejam menos traumáticas do que prometem ser se continuarmos viajando nessa maionese gosmenta do fanatismo nostálgico.

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