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Wendrell Elias dos Santos Gomes

Especialista em Neuropsicopedagogia. Licenciado em Letras (Português e Espanhol), Pedagogia e Artes Visuais. Professor de Língua Portuguesa e outros componentes curriculares, pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

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Sub-representatividade paulistana gera greves para a Educação

O poder aquisitivo do professorado paulistano regrediu

(Foto: Reprodução)
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Nos últimos anos, surgiu uma série de problemas para os profissionais da Educação, desde o âmbito municipal, pelas prefeituras, até o âmbito nacional, pelo Governo Federal. Considerando as ameaças ou insinuações comuns de que professores, no Brasil, desde a pandemia, têm trabalhado de forma insuficiente, gerando piores indicadores para a taxa de rendimento escolar (aproveitamento e frequência – aprovado ou reprovado, basicamente), problemas como a falta de cumprimento para o pagamento do piso nacional do magistério têm levado a protestos, manifestações e greves de uma parte desses trabalhadores. Especialmente, pela Prefeitura de São Paulo, inicialmente, a minoria das escolas municipais entrou em greve, mas, tendendo a um aumento de até 20% do corpo docente à adesão. Com isso, espera-se melhorar a valorização dessa classe, visto que reivindica, principalmente, em prol de um aumento salarial de 39% incorporado ao salário base. Por isso, a incorporação salarial sobre o abono complementar visa prevenir que o Governo Municipal consiga, porventura, reduzir esses valores a esses servidores municipais da ativa, licenciados e aposentados.

Devido às suas perdas salariais nos últimos três anos, e, embora o piso salarial paulistano seja superior ao federal, de forma proporcional, o poder aquisitivo desse professorado paulistano regrediu, consequentemente.

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Além da questão salarial, sustenta-se a tese de valorização do magistério, por meio da diminuição de alunos por turma, prevenindo superlotação e melhorando a qualidade de atendimento aos estudantes e familiares. E, há protestação contra o confisco dos aposentados e pensionistas paulistanos, ademais de outras motivações.

Contudo, pela parte do Ricardo Nunes, que é atual prefeito de São Paulo, atrelado a sua turma de designados (pessoas indicadas a trabalharem) da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, os trabalhadores da educação paulistana deveriam ficar satisfeitos, quanto às mínimas melhorias insuficientes para 2024. Mas, obviamente, sua perspectiva de baixos atendimentos aos interesses públicos é reconhecida, o que motiva ainda mais à adesão educacional manifestada.

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Dessa forma, justa e necessariamente, foram feitas a organização e a realização de uma greve municipal docente, para que esse indivíduo se sinta confrontado a pensar e cumprir um dos princípios do seu próprio partido, Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que é “1.3.1.6 – a abolição dos privilégios corporativos e a valorização do servidor público, funcional e intelectualmente”.

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