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    Duvivier desmonta teses da defesa de Sérgio Moro

    O escritor e humorista Gregorio Duvivier desmontou as teses que defendem o atual ministro Sérgio Moro (Justiça), que, segundo reportagens do Intercept Brasil, interferiu no trabalho de procuradores durante a Lava Jato. "Quando Moro autoriza procedimentos ilegais para prender alguém, ele pode até prender a pessoa, mas não manterá o investigado preso. Moro é como Gilmar Mendes, sendo que Gilmar solta por convicção e Moro prende por incompetência", disse o escritor o escritor em vídeo; "Quando Moro autoriza a Justiça a atropelar a lei, não garante que o abuso só vai ser empregado contra milionários. As grandes vítimas serão os mais pobres, sem condições de se defenderem", afirmou; assista

    (Foto: Esq.: Reprodução (Youtube) / Dir.: Marcelo Camargo - ABR)

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    247 - O escritor e humorista Gregorio Duvivier desmontou as teses que defendem o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, após o ex-juiz federal interferir no trabalho de procuradores durante a Operação Lava Jato quando ele, na condição de magistrado, julgava os processos em primeira instância - as denúncias continuam partindo de reportagens do site Intercept Brasil.

    "Quando Moro autoriza procedimetos ilegais para prender alguém, ele pode até prender a pessoa, mas não manterá o investigado preso. Moro é como Gilmar Mendes, sendo que Gilmar solta por convicção e Moro prende por incompetência", disse o escritor o escritor em vídeo publicado no Twitter do líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS). "Quando Moro autoriza a Justiça a atropelar a lei, não garante que o abuso só vai ser empregado contra milionários. As grande vítimas serão os mais pobres, sem condições de se defenderem", complementou.

    De acordo com o escritor, "Moro tem uma longa história de descumprimento das normas jurídicas que levarma a anulação de condenações". "O primeiro grande caso é do Banestado, que desvenou o envio de US$ 30 bilhões (para o exterior)", disse.

    O humorista destaca que em 2004 o doleiro Alberto Youssef fechou um dos primeiros acordos de delação premiada do Judiciário brasileiro. Mas, ressalta o escritor, dez anos depois a Justiça cancelou porque descobriu que Youssef continua cometendo crimes. "O que Moro fez? Aceitou que Youssef fizesse nova delação e safasse dos seus crimes", criticou Duvivier.

    O humorista também frisou que Moro atuou na Operação Pôr do Sol, responsável pela apuração de remessas ilegais de dinheiro para o exterior. "O STJ anulou processos por abusos por parte do juiz (Moro)", acrescentou.

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