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    Impunidade não significa paz nem união, diz Alexandre de Moraes

    Em discurso, ministro comparou "populismo digital extremista" com o nazismo e criticou as big techs por lucrarem com discursos de ódio e se aproveitarem da inércia das instituições

    Alexandre de Moraes (Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado )

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    247 - Durante o evento 'Democracia Inabalada', promovido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na tarde desta segunda-feira (8), o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, fez um discurso enfático destacando a importância da responsabilização daqueles que tentaram minar a democracia brasileira durante a tentativa de golpe de Estado ocorrida exatamente um ano atrás.

    O evento, que busca relembrar e repudiar a invasão e depredação da sede dos Três Poderes em Brasília por terroristas bolsonaristas, contou com a presença de diversas autoridades federais e estaduais, incluindo o chefe do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso.

    No seu discurso, Alexandre de Moraes celebrou a união das instituições em defesa da democracia e elogiou o papel da ex-ministra do STF e então presidente da Corte, Rosa Weber, que liderou a reação do STF e a reconstrução após os eventos de janeiro do ano passado. O ministro enfatizou que a democracia vai além de estruturas físicas e ressaltou a importância da devoção à Constituição como um pilar fundamental para o fortalecimento das instituições democráticas.

    "A paz e a união de todos os brasileiros devem estar no centro das prioridades dos Três Poderes e de todas as instituições. Mas o fortalecimento da democracia não permite confundirmos paz e união com impunidade, apaziguamento ou esquecimento. Impunidade não representa paz nem união", destacou Moraes. "Todos, absolutamente todos aqueles que pactuaram covardemente com a quebra da democracia e da tentativa da instalação de um estado de exceção serão devidamente investigados, processados e responsabilizados na medida de suas culpabilidades. A democracia não admitirá o apaziguamento."

    Além disso, o ministro abordou a crescente influência do populismo digital extremista e a necessidade de uma moderna regulamentação para neutralizar sua instrumentalização das redes sociais. Moraes chegou a comparar o "maléfico populismo digital extremista" com o nazismo, alertando para os perigos de sua disseminação.

    O discurso também incluiu críticas às grandes empresas de tecnologia (big techs) por lucrarem com discursos de ódio e se aproveitarem da inércia das instituições diante do avanço dessas tendências. Assista ao evento Democracia Inabalável ao vivo no link abaixo:

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