Melo e Leite são culpados pelos efeitos horripilantes da catástrofe
'Eduardo Leite e Sebastião Melo sucatearam as estruturas de defesa civil e dizimaram a inteligência técnico-ambiental', escreve o colunista Jeferson Miola
Os efeitos horripilantes do temporal extremo em Porto Alegre e em vários municípios do Rio Grande do Sul poderiam ter sido evitados se o governo do Estado e a Prefeitura de Porto Alegre tivessem agido preventivamente no tempo certo e com medidas corretas.
Mas o governador Eduardo Leite e o prefeito Sebastião Melo não agiram para prevenir catástrofes e proteger a população.
Na realidade, eles agiram no sentindo oposto: sucatearam as estruturas de proteção e de defesa civil, dizimaram a inteligência técnico-ambiental pública, destruíram e privatizaram serviços públicos e desfiguraram a legislação ambiental do Rio Grande do Sul e da capital gaúcha para liberar geral a devastação da natureza por grupos privados.
Com maiorias legislativas conservadoras e de extrema-direita na Câmara de Vereadores e na Assembléia Legislativa, promoveram retrocessos graves, como a flexibilização das regras ambientais para a construção de barragens em áreas de proteção permanente, além de outras sandices do gênero.
Melo e Leite desprezaram reiterados alertas de especialistas, pesquisadores e cientistas. Nunca levaram em consideração os modelos científicos que prenunciavam a tempestade extrema que finalmente abateu a região.
É ainda pior: mesmo depois da tragédia de setembro de 2023, Melo e Leite não fizeram absolutamente nada para prevenir os acontecimentos atuais, que foram previstos por profissionais de instituições destacadas, como a UFRGS, os órgãos ambientais do Município e do Estado e institutos de meteorologia.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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