General Ramos, homem forte de Bolsonaro, quer vender a Petrobrás
General Luiz Eduardo Ramos, chamado pelo presidente Jair Bolsonaro de “meu pitbull” e escolhido por ele para comandar a Secretaria de Governo e ficar à frente da articulação do governo com o Congresso, afirmou não ser contra a Privatização da Petrobrás; “Se a Petrobrás tiver que ser privatizada, privatiza. Vai ser melhor pro Brasil? Tô dentro”, afirmou
247 - O general Luiz Eduardo Ramos, chamado pelo presidente Jair Bolsonaro de “meu pitbull” (leia no Brasil 247) e escolhido por ele para comandar a Secretaria de Governo e ficar à frente da articulação do governo com o Congresso, afirmou não ser contra a Privatização da Petrobrás, como é a intenção do ministro da Economia, Paulo Guedes. “Se a Petrobrás tiver que ser privatizada, privatiza. Vai ser melhor pro Brasil? Tô dentro”, afirmou Ramos em entrevista ao jornal Valor Econômico.
Segundo ele, apesar da reação contrária de grande parte da sociedade, a possibilidade da venda da estatal não encontra uma reação tão forte no âmbito das Forças Armadas. Não, nunca fomos de dizer assim, 'Não, não pode vender estatal'. A preocupação é com o nosso território. Somos muito ciosos das nossas fronteiras, dos nossos valores”, disse.
“Se a Petrobras tiver que ser privatizada, privatiza. Vai ser melhor pro Brasil? Tô dentro! Quero que o Brasil dê certo. O que não dá é que com tanta coisa pra construir nesse Brasil venha uma cambada de safado para roubar e saquear o Brasil. Não votei no Lula em 2002. Mas assisti à posse dele pela TV. Era coronel. E a emoção de ver um torneiro mecânico assumir a Presidência me fez chorar. Ele não roubou só o país mas nossa esperança”, completou.
Ramos disse, ainda, que apesar dos arroubos Bolsonaro “não vai sair da Constituição”. “Como o general Villas Bôas falava, a democracia chegou hoje numa maturidade de pesos e contrapesos. Não há possibilidade, mesmo que um presidente queira. Temos um Congresso e um STF atuantes, além da mídia. Agora mesmo, antes de o decreto [decreto que flexibiliza o porte e posse de armas de fogo que foi derrubado pelo Senado] ser votado, ele falou: "Vou respeitar o resultado do Parlamento'”, ressaltou.
O militar disse que uma de suas primeiras missões à frente da articulação política será procurar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Já troquei mensagem com ele me colocando à disposição. A primeira atividade que pretendo exercer como ministro, ir na Câmara é visitá-lo. Sei o peso político do cargo”, observou.
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