Geddel ao 247: "Não me preocupo com intrigas"

Em entrevista ao Bahia 247, o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa disse que não faz a "mínima ideia de onde partem essas intrigas" de que ele causa mal estar à relação PT-PMDB e, mais além, o ex-ministro diz que não está "preocupado" com o 'risco' de perder o cargo; "Isso não faz parte das minhas preocupações. A maior delas é o rumo da Bahia, que, a meu ver, está equivocado"; governador do estado é Jaques Wagner, do PT

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Romulo Faro - Bahia 247

Apesar de negar ser o pivô de mais um episódio de mal estar entre PMDB e PT, o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica, Geddel Vieira Lima, afirma que não tem receio de que a presidente Dilma Rousseff lhe tire o cargo, cuja possibilidade foi veiculada no final de semana após a convenção do PMDB na qual a chefe da nação e o vice Michel Temer selaram o repeteco da dobradinha em 2014. Geddel teria dito que o discurso foi "insuficiente".

"Meu amigo, tudo isso não passa de intriga e de fofoca. E sinceramente, não estou nem preocupado com essas coisas, não faço a mínima ideia de onde vêm essas coisas. O pessoal fica falando de reforma na Caixa. Tudo bem, pois se tiver alguma mudança, o PMDB estará participando das discussões", disse Geddel em entrevista ao Bahia 247 há pouco por telefone.

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Questionado, então, se não há risco de deixar a CEF, o cacique do PMDB baiano foi bem ao seu estilo. "Isso não faz parte das minhas preocupações. A maior delas é o rumo da Bahia, que, a meu ver, está equivocado".

Contudo, no Planalto, ganha corpo a esperada 'queda' do baiano do comando da vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa. A presidente Dilma estaria preparando um 'fatiamento' do departamento, criado o setor de micro empresas para acomodar o PSD, recém-chegado à base do governo.

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Outra coisa que Geddel não esconde é sua preparação para disputar o governo da Bahia novamente no ano que vem. Em 2010, em sua primeira entrevista minutos após o final da apuração que apontou a reeleição de Jaques Wagner (PT) no primeiro turno, o ex-ministro afirmou com segurança que seria candidato novamente em 2014.

E de lá para cá, ele e seu irmão, o deputado vice-líder do PMDB na Câmara, Lúcio Vieira Lima, são as vozes mais ativas da oposição ao governo Wagner. Uma das maiores provas de que o PMDB é oposição ferrenha ao PT da Bahia foi dada em outubro último, quando eles ajudaram (e muito) a eleger ACM Neto, do DEM, prefeito de Salvador contra o candidato de Dilma, de Lula e de Wagner, o também deputado Nelson Pelegrino.

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