Imbassahy ao 247: "É claro que isso tem aval de Dilma"
Líder da minoria no Congresso, o deputado Antônio Imbassahy, do PSDB, rechaçou o discurso da presidente da Petrobras, Graças Foster, de que a estatal pode fazer negócio com o empresário Eike Batista, que está à beira da falência; ação é vista como ajuda ao bilionário; "Aí é mais uma vez colocar os interesses de amigos e de companheiros do Planalto à frente da nação"; o tucano diz ainda que a presidente Dilma Rousseff aprova a 'ajuda' a Eike
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Romulo Faro - Bahia 247
A possibilidade de a Petrobras ajudar o empresário Eike Batista a superar o risco iminente de falência deve apimentar o discurso da oposição ao governo na Câmara e no Senado nos próximos dias.
E quem saiu na frente foi exatamente o líder da minoria no Congresso, o deputado baiano Antônio Imbassahy, do PSDB. Em conversa há pouco com o Bahia 247, o tucano, que luta pela instalação da CPI da Petrobras, disse que é muito temerária a ação que a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, admite de fechar negócio com Eike.
"Aí é mais uma vez colocar os interesses de amigos e de companheiros do Planalto à frente da nação. É um completo desrespeito aos interesses da própria Petrobras e de seus acionistas. O Eike está quase falido", alertou Imbassahy.
O líder da minoria disse ao 247 ainda que não tem dúvida de que Graça não admitiria a ajuda sem autorização direta do Planalto. "É claro que uma decisão desse porte teve aval da presidente Dilma Rousseff. É lamentável mais uma vez".
Graça não descarta parceria para uso do Porto do Açu, empreendimento em construção por Eike no litoral norte fluminense. O porto seria uma solução para exportação da produção do pré-sal.
De acordo com a executiva, a utilização do porto, ainda em análise pela estatal, seria por interesse comercial. "É um negócio, não se trata, definitivamente, de ajuda", disse ao confirmar que a avaliação para a contratação vem ocorrendo há alguns meses.
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