CNBB: não é justo submeter o Estado ao mercado
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) demonstrou nesta quarta-feira, 30, por meio de nota, solidariedade aos caminhoneiros; segundo a CNBB, nenhuma solução que se utilize da violência ou prejudique a democracia pode ser admitida como saída para a crise; "Não é justo submeter o Estado ao mercado. Quando é o mercado que governa, o Estado torna-se fraco e acaba submetido a uma perversa lógica financista", diz o texto assinado pelo cardeal Sergio da Rocha

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247 - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) demonstrou nesta quarta-feira, 30, por meio de nota, solidariedade aos caminhoneiros que paralisaram o País por dez dias, contra a política de reajuste de preços dos combustíveis promovida por Pedro Parente na Petrobras.
"A crise é grave e pede soluções justas. Contudo, 'qualquer solução que atenda à lógica do mercado e aos interesses partidários antes que às necessidades do povo, especialmente dos mais pobres, nega a ética e se desvia do caminho da justiça' (CNBB, 10/03/2016)", diz a entidade.
Segundo a CNBB, nenhuma solução que se utilize da violência ou prejudique a democracia pode ser admitida como saída para a crise. "Não é justo submeter o Estado ao mercado. Quando é o mercado que governa, o Estado torna-se fraco e acaba submetido a uma perversa lógica financista. 'O dinheiro é para servir e não para governar' (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 58)."
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