Boff: 'mesmo preso, Lula é um homem livre'
Em entrevista concedida ao jornalista Ivan Longo, da Revista Fórum, o teólogo Leonardo Boff destaca que as recentes declarações do Papa Francisco sobre golpes de Estado tiveram um endereço certo: o Brasil; "Quem entende o linguajar dos Papas não tem dúvidas de que mandou um recado aos golpistas", disse; Boff, que visitou o ex-presidente Lula na prisão ressalta que Lula "mesmo preso é um homem livre. Nunca se resigna. Disse-me claramente: "não quero cair de pé. O que quero é não cair. E não vou cair como eles desejam"

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247 - Em entrevista concedida ao jornalista Ivan Longo, da Revista Fórum, o teólogo Leonardo Boff destaca que as recentes declarações do Papa Francisco sobre golpes de Estado tiveram um endereço certo: o Brasil; "O Papa se interessa muito pelo Brasil e acompanha a nossa tragédia. Eu creio, sim, que o Papa Francisco pensou no Brasil. Quem entende o linguajar dos Papas não tem dúvidas de que mandou um recado aos golpistas", disse.
Boff, que visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na prisão sob a condição de prestar assistência religiosa ressalta que Lula "mesmo preso é um homem livre. Nunca se resigna. Disse-me claramente: "não quero cair de pé. O que quero é não cair. E não vou cair como eles desejam"", afirma.
Para ele, Lula "sente-se, com razão, vítima do ódio deste juiz [juiz federal Sérgio Moro], instruído nos Estados Unidos a praticar o lawfare, quer dizer, distorcer as leis e sua interpretação para condenar o acusado. Ninguém pode prender seus e os nossos sonhos".
Na entrevista, o teólogo observa que "devemos manter a esperança que não pode morrer nunca". "A esperança", dizia mais, "tem duas belas irmãs: a indignação contra as coisas erradas que vemos e a coragem para superá-las". Hoje devemos manter a indignação contra os malfeitos que o presidente ilegítimo e usurpador Michel Temer fez contra o povo, especialmente contra os pobres e os aposentados, e coragem para nos organizarmos para superar a situação, reelegermos Lula e dar continuidade à revolução pacífica que iniciou, mudando o perfil do Brasil face a nós mesmos e face ao mundo.
Leia a íntegra da entrevista.
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