Solnik: se Dodge está aflita com gasto, por que não contesta seu aumento?
O jornalista Alex Solnik afirma que é um "cinismo imenso" Raquel Dodge, presidente da PGR, dizer que Lula causa um prejuízo financeiro aos cofres por querer participar do horário oficial eleitoral; "se ela realmente estivesse preocupada com os gastos públicos, teria contestado o aumento que todo o judiciário acabou de receber", contesta; assista a íntegra do programa Boa Noite 247
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TV 247 - O programa Boa Noite 247 desta quinta-feira (30) destacou a sessão do TSE que poderá julgar nesta sexta-feira (31) questões referentes a Lula, a entrevista que, Sarah Cleveland, vice-presidente do Comitê de Direitos Humanos da ONU concedeu à TV 247, além da declaração do líder do Partido Socialista Alemão rechaçando a prisão de Lula.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá julgar nesta sexta-feira questões referentes a Lula, porém, não sinalizou na pauta que o processo do ex-presidente será tema de debate dessa sessão extraordinária.
O jornalista Paulo Moreira Leita considera que o cenário está muito nebuloso, que vários juristas estão divididos sobre o posicionamento do TSE. "Vamos acompanhar amanhã qual será a posição da instância", afirma.
O jornalista Alex Solnik esclarece que, o que poderá ser votado nesta sexta-feira, é um pedido da presidente da Procuradoria Geral da República (PGR), Raquel Dodge, para que Lula não apareça no horário eleitoral, argumentando que sua participação será um prejuízo aos cofres públicos, pois o ex-presidente já encontra-se inelegível.
Solnik contesta o argumento de Dodge. "É um cinismo imenso dizer que Lula causa um prejuízo ao país, se ela realmente estivesse preocupada com os cofres públicos, teria contestado o aumento que todo o judiciário acabou de receber", avalia.
O aumento que Solnik se refere causará um impacto de até R$7,2 bilhões no orçamento.
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