Bolsonaro contradiz seus assessores e implode reforma da Previdência

Em transmissão pelo facebook, o presidente eleito Jair Bolsonaro disse ser "absurdo" aumentar a contribuição previdenciária dos servidores públicos – o que é um dos pontos principais da reforma defendida por seus assessores; técnicos do Congresso enviaram a Michel Temer sugestão com o objetivo de aumentar a alíquota de contribuição de servidores para até 22% e mudança na regra de cálculo dos benefícios do INSS que exige 40 anos para ter acesso ao valor máximo da aposentadoria

Bolsonaro contradiz seus assessores e implode reforma da Previdência
Bolsonaro contradiz seus assessores e implode reforma da Previdência (Foto: José Cruz/Agência Brasil)


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247, com Reuters - O presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira que seria “um absurdo” aumentar a contribuição previdenciária e voltou a afirmar que quer a reforma da Previdência. Técnicos do Congresso enviaram a Michel Temer um material sugerindo o aumento da alíquota de contribuição de servidores para até 22% e uma mudança na regra de cálculo dos benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que exige 40 anos para ter acesso ao valor máximo da aposentadoria.

Em uma transmissão ao vivo pelo Facebook, Bolsonaro disse que tem conversado com o economista Paulo Guedes, futuro superministro da Economia, sobre o tema e afirmou ter recebido projetos sobre a reforma da Previdência durante sua visita a Brasília nesta semana.

Atualmente, a contribuição previdenciária é de 11%. O governo Michel Temer tentou reajustar a contribuição para 14% por meio de medida provisória, mas o Supremo Tribunal Federal barrou o aumento, por meio de liminar.

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O presidente eleito afirmou ainda que uma decisão final sobre o reajuste dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), aprovado pelo Senado na quarta-feira, não cabe a ele, mas sim ao presidente Michel Temer, que deverá decidir se veta ou sanciona a medida.

O Senado aprovou o aumento salarial de 16% no salários dos ministros do STF e da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Com o reajuste o valos das remunerações passará de R$ 33,7 mil para R$ 39 mil.

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