PML: dono da Havan lembra os patrões da República Velha
O Ministério Público do Trabalho autuou o dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, em 100 mil reais por ter coagido seus funcionários a votarem no Bolsonaro durante a campanha eleitoral; o jornalista Paulo Moreira Leite afirma que a ação do empresário remete aos tempos da república velha, que foi derrotada, em 1930, pelo movimento tenentista; "Naquela época, os capatazes levavam os trabalhadores para votar e conferiam se haviam votado no candidato do patrão, caso contrário, perdiam o emprego", relata
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TV 247 - Com tantos retrocessos, o Brasil está voltando para república velha? Esse foi um dos questionamentos travados no programa Boa Noite 247 desta quinta-feira (22), que também abordou a visita do Juan Carlos Monedero, fundador do Podemos, ao presidente Lula, além do risco que o Brasil enfrenta ao ter a educação guiada pela bancada evangélica.
O Ministério Público do Trabalho autuou o dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, em 100 mil reais por ter coagido seus funcionários a votarem no Bolsonaro durante a campanha eleitoral.
O jornalista Paulo Moreira Leite afirma que a ação do empresário remete aos tempos da república velha, que foi derrotada, em 1930, pelo movimento tenentista. "Naquela época, os capatazes levavam os trabalhadores para votar e conferiam se haviam votado no candidato do patrão, caso contrário, perdiam o emprego", relata.
Evangélicos no poder
Ao citar os planos de Bolsonaro para educação, com o projeto Escola sem Partido, Moreira Leite afirma que a proposta do novo governo é implementar no Brasil uma ditadura religiosa. "Para garantir a governabilidade, o presidente eleito faz qualquer coisa pelo apoio dos evangélicos", condena.
O jornalista Alex Solnik afirma que o Bispo Edir Macedo é um ameaça ao País. "Quem abriu as portas para o Bispo foi Fernando Collor, na sequencia, ele fundou um partido, o PRB, e hoje tem uma grande bancada evangélica", lamenta.
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