STF continua refém de bolsonaristas e militares
Reações agressivas de bolsonaristas indicaram que Marco Aurélio acertou em soltar a decisão de reafirmar o direito constitucional da presunção da inocência; o ministro demonstrou que o STF (Supremo Tribunal Federal) continua refém do consórcio do golpe somado ao novo governo e que suas decisões continuam sendo tuteladas por militares; Mello obrigou Toffoli a se expor mais uma vez, chamando a atenção para a sociedade da condição precária da corte

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247 - Reações agressivas de bolsonaristas indicaram que Marco Aurélio acertou em soltar a decisão de reafirmar o direito constitucional da presunção da inocência. O ministro demonstrou que o STF (Supremo Tribunal Federal) continua refém do consórcio do golpe somado ao novo governo e que suas decisões continuam sendo tuteladas por militares. Mello obrigou Toffoli a se expor mais uma vez, chamando a atenção para a sociedade da condição precária da corte.
A matéria do jornal Folha de S. Paulo descreve os bastidores vistos pelo bolsonarismo: "ao reacender a polêmica sobre prisões após condenação em segunda instância, o ministro Marco Aurélio Mello expôs as divisões do Supremo Tribunal Federal num momento delicado, a poucos dias da posse de Jair Bolsonaro (PSL). Um colega do ministro disse entender sua frustração com a ausência de resposta definitiva do STF para a questão, mas lamentou a exibição da falta de coesão no tribunal. Reverter logo a medida, como fez o presidente, Dias Toffoli, era o melhor a fazer, afirmou outro."
A reportagem ainda destaca que a velha carga contra o STF voltou a aparecer, via Eduardo Bolsonaro: "o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente eleito, voltou a atacar o tribunal nas redes sociais, como outros seguidores do pai. O MBL (Movimento Brasil Livre) decidiu pedir o impeachment de Marco Aurélio. No fim do dia, Eduardo apagou suas mensagens."
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