‘Para a extrema direita, a desigualdade tem que estimular a meritocracia’
Quem diz é o economista Márcio Pochmann; "Ausência de qualquer tipo de menção ao combate à brutal desigualdade brasileira no discurso de membros do governo Bolsonaro não indica mero esquecimento, mas confirma que para a ideologia da extrema direita, a desigualdade é fundamental para estimular a meritocracia", afirmou

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247 - O economista Márcio Pochmann criticou os discursos de posse dos ministros do governo Jair Bolsonaro. "Ausência de qualquer tipo de menção ao combate à brutal desigualdade brasileira no discurso de membros do governo Bolsonaro não indica mero esquecimento, mas confirma que para a ideologia da extrema direita, a desigualdade é fundamental para estimular a meritocracia", escreveu o estudioso no Twitter.
Mesmo antes de eleito, Bolsonaro concedeu declarações que preocupam setores progressistas e as camadas mais populares, como, por exemplo, acabar com um suposto "coitadismo" do povo nordestino, não demarcar terras indígenas e ser contra políticas de cotas raciais e sociais. Ou seja, na entrelinha do discurso Bolsonarista é o mérito próprio que deve melhorar as estatísticas socioeconômicas.
Em maio do ano passado, por exemplo, quando ainda era pré-candidato ao Planalto, ele afirmou que as leis trabalhistas no Brasil devem "beirar a informalidade".
Ausência de qualquer tipo de menção ao combate à brutal desigualdade brasileira no discurso de membros do governo Bolsonaro não indica mero esquecimento, mas confirma que para a ideologia da extrema direita, a desigualdade é fundamental para estimular a meritocracia.
— Marcio Pochmann (@MarcioPochmann) 3 de janeiro de 2019
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