Em Davos, Bolsonaro silencia sobre Bolsogate, mas volta a atacar a Venezuela
Enquanto o caso Bolsogate continua sem explicações convincentes, o presidente Jair Bolsonaro disse ao desembarcar na Suíça, nesta segunda-feira (21), que espera que mude "rapidamente" o governo da Venezuela, comandado por Nicolás Maduro; declarações contrastam com a decisão tomada pelo Tribunal Supremo de Justiça venezuelano, que nesta segunda declarou "nulos" todos os atos aprovados pela Assembleia Nacional liderada pela oposição que tentava derrubar Maduro

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Em entrevista coletiva ao desembarcar em Davos, na Suíça, nesta segunda-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro não comentou os desdobramentos do caso Bolsogate e as informações recentes que envolvem depósitos suspeitos de seu filho e senador eleito, Flávio Bolsonaro. Mas voltou a falar sobre o que acha que deve acontecer na Venezuela.
Enquanto o caso Bolsogate continua sem explicações convincentes, o presidente disse que espera que mude "rapidamente" o governo da Venezuela, comandado por Nicolás Maduro.
"Estou sabendo que a Venezuela está com problemas não é de hoje. E nós esperamos que rapidamente mude o governo da Venezuela", disse Bolsonaro aos jornalistas, segundo matéria publicada pelo G1.
Além de se esquivar de dar explicações sobre o esquema que envolve o clã Bolsonaro, as declarações do presidente contrastam com a decisão tomada pelo Tribunal Supremo de Justiça venezuelano, que nesta segunda declarou "nulos" todos os atos aprovados pela Assembleia Nacional.
Controlado pela oposição a Maduro, a Assembleia é liderada por Juan Guaidó, que tenta dar um golpe em Maduro. A Corte venezuelana anulou todos os atos da assembleia, incluindo a posse de Guaidó como presidente do parlamento.
Na semana passada, a Assembleia Nacional declarou Maduro "usurpador" do cargo de presidente.
Bolsonaro está na Suíça para participar do Fórum Nacional Econômico de Davos, que acontece de 22 a 25 de janeiro, com 250 autoridades do chamado G20, grupo que reúne as 20 principais economia do mundo.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247