Após ataques, Bolsonaro tem jantar com embaixadores muçulmanos
O presidente Jair Bolsonaro, que colocou o agronegócio em xeque ao criticar o Irã e a Palestina, além de irritar os países árabes ao anunciar a abertura de um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém, tenta desfazer o mal estar criado com os países árabes, grandes importadores de proteína animal, soja e minérios, recebendo 51 embaixadores de países muçulmanos para um jantar em Brasília submissão do Brasil aos interesses dos Estados Unidos e de Israel ameaça cerca de US$ 14,2 bilhões em exportações

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Agência Brasil - O presidente Jair Bolsonaro janta hoje (10) com embaixadores de países muçulmanos, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. O encontro ocorre após a visita do presidente a Israel, quando anunciou a abertura de um escritório de negócios em Jerusalém, destinado às áreas de ciência, tecnologia, inovação, comércio e economia.
A CNA informou que o encontro é para fortalecer as parcerias comerciais entre o agronegócio brasileiro e os países do mundo islâmico. A previsão, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, é que 51 embaixadores estejam presentes.
No jantar com Bolsonaro e os embaixadores muçulmanos estarão os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, além do presidente da CNA, João Martins.
Tereza Cristina disse que o mercado islâmico, os muçulmanos e os árabes são "grandes compradores de milho, soja, proteína animal".
A ministra afirmou que, durante o jantar com os embaixadores, será dito: "Continuamos aqui, somos grandes fornecedores, queremos continuar essa parceria, essa cooperação comercial. O Brasil continua sendo o melhor parceiro que vocês podem ter. Então, espero que todos esses que confirmaram estejam lá".
Leia mais sobre os ataques de Jair Bolsonaro aos países árabes no Brasil 247.
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