Forças Armadas gastam com pessoal, mas cai investimento com Defesa nacional
A previsão de gasto militar para o primeiro ano de governo de Bolsonaro prevê aumento de despesa com pessoal, mas uma queda expressiva do investimento em Defesa nacional propriamente dita, como aquisição de equipamentos para as Forças Armadas. É a menor despesa com a Defesa nacional em dez anos

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247 - A previsão de gasto militar para o primeiro ano de governo de Bolsonaro prevê aumento de despesa com pessoal, mas uma queda expressiva do investimento em Defesa nacional propriamente dita, como aquisição de equipamentos para as Forças Armadas. É a menor despesa com a Defesa nacional em dez anos.
O Ministério da Defesa afirma que o aumento com pessoal reflete o projeto de recuperação salarial das Forças aprovado em 2016. A última parcela dos quatro reajustes começou a valer em janeiro.
Reportagem de Igor Gielow e Gustavo Patu no jornal Folha de S.Paulo analisa a série histórica com a ferramenta de acompanhamento orçamentário Siga Brasil, do Senado. Para este ano, o Ministério da Defesa, ainda na gestão Michel Temer (MDB), planejou gastar R$ 104,2 bilhões, o quarto maior volume da Esplanada. Desse montante, R$ 81,1 bilhões irão para pessoal, R$ 13,3 bilhões, para gastos correntes (custeio) e R$ 9,8 bilhões, para investimentos. Os valores não incluem o contingenciamento de R$ 5,1 bilhões nos dois últimos itens, que podem ser revertidos ao longo do ano.
"Se as Forças Armadas contassem com uma participação maior do PIB, e 2% é o volume considerado adequado para gastos conforme os padrões da Otan (aliança militar ocidental), haveria um maior aporte de recursos para projetos e a proporção de gasto com pessoal seria menor", afirmou em nota o Ministério da Defesa.
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