'Imagine se os milicianos do Bolsonaro fossem amigos da minha família?'

Ex-presidente Lula pediu uma "autocrítica geral" no Brasil, na entrevista que concedeu aos jornalistas Florestan Fernandes Júnior, do El País, e Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo; "O que não pode é esse país estar governado por esse bando de maluco que governa o país. O país não merece isso e sobretudo o povo não merece isso", diz Lula; ex-presidente, que é mantido preso político há mais de um ano, comparou o tratamento que a imprensa dá a ele e ao clã Bolsonaro: "Imagine se os milicianos do Bolsonaro fossem amigos da minha família?"; vídeo com a íntegra da entrevista de Lula será divulgado no domingo, 28, ao meio dia 

'Imagine se os milicianos do Bolsonaro fossem amigos da minha família?'
'Imagine se os milicianos do Bolsonaro fossem amigos da minha família?'


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247 - Na entrevista exclusiva concedida à Folha e ao jornal El País, nesta sexta-feira (26), o ex-presidente Lula afirma que a elite brasileira precisa fazer uma autocrítica depois da eleição de Jair Bolsonaro e afirma que o país está sendo governado por "um bando de maluco".

"Vamos fazer uma autocrítica geral nesse país. O que não pode é esse país estar governado por esse bando de maluco que governa o país. O país não merece isso e sobretudo o povo não merece isso", enfatiza Lula.

O ex-presidente também comparou o tratamento que a imprensa dá a ele e a Bolsonaro. "Imagine se os milicianos do Bolsonaro fossem amigos da minha família?", questionou, referindo-se ao fato de o filho do presidente, Flávio Bolsonaro, ter empregado familiares de um miliciano foragido da Justiça em seu gabinete quando era deputado estadual pelo Rio.

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Neto Artur e militares

Ao ser questionado sobre a morte de seu neto Artur, de 7 anos, vítima de uma bactéria, há um mês, o ex-presidente se emocionou. "Eu às vezes penso que seria tão mais fácil que eu tivesse morrido. Eu já vivi 73 anos, poderia morrer e deixar o meu neto viver", disse.

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Lula disse ainda que acompanha a briga de Bolsonaro com o vice-presidente, Hamilton Mourão. Afirmou que, se sair da prisão, quer "conversar com os militares" para entender "por que esse ódio ao PT" já que seu governo teria recuperado o orçamento das Forças Armadas.

Ressoltou, no entanto, que não nutre esse mesmo ódio ao afirmar que era "grato" ao general Mourão "pelo que ele fez na morte do meu neto [defender que ele fosse ao velório], ao contrário do filho do Bolsonaro [Eduardo]", que afirmou no Twitter que Lula queria se vitimar com a morte do menino.

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O vídeo com a íntegra da entrevista de Lula será divulgado no domingo, 28, ao meio dia, concomitantemente pelo El País e pela Folha. 

Assista ao trecho da entrevista divulgado pelo El País:

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