Nesta manhã, 24 Estados e DF registram protestos
Até 10h30 desta quarta, registravam-se manifestações em nada menos que 21 estados e no DF contra as agressões do governo Bolsonaro à educação no país. Estudantes, pais, professores, funcionários e outra pessoas saem às ruas em todo o país, em mobilização que deve ter seu ponto culminante nesta tarde

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247 - Até 10h30 desta quarta, registravam-se manifestações em nada menos que 13 estados e no DF contra as agressões do governo Bolsonaro à educação no país. Estudantes, pais, professores, funcionários e outra pessoas saem às ruas em todo o país, em mobilização que deve ter seu ponto culminante nesta tarde
Em São Paulo, estudantes e professores da Universidade de São Paulo (USP) fecharam uma das entradas da instituição, na Zona Oeste da cidade. Em Campinas, no interior do estado, cerca de 30 manifestantes bloquearam a avenida que dá acesso aos câmpus da Unicamp e da PUC-Campinas. Atos também ocorrem na cidade de Sorocaba, onde ao menos uma escola e uma faculdade ficaram sem aula. Em Santos, no litoral, petroleiros também se juntaram ao movimento, que também incluiu a defesa das refinarias e o protesto contra a privatização e a reforma da Previdência.
No Rio, universidades e escolas suspenderam as atividades nesta quarta-feira (15). A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Estadual da Zona Oeste (Uezo) e a Universidade Estadual do Rio de Janeiro estão entre as instituições de ensino superior que confirmaram paralisação.
Minas Gerais também tem manifestações. Em Belo Horizonte, estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet) começaram a se concentrar às 7h e carregavam faixas com dizeres como "Luto pela educação" e "A aula hoje é na rua".
Aulas foram suspensas em locais como Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.
Na capital do Ceará, Fortaleza, um grupo de estudantes de instituições federais do Ceará bloqueou a Avenida da Universidade, no Bairro Benfica. O ato começou por volta das 5h, e participantes seguravam cartazes com mensagens como "Não fechem nossa universidade".
Em São Luís, no Maranhão, manifestantes bloquearam a Avenida dos Portugueses. De acordo com a presidente da Associação dos Professores da Ufma, Sirliane Paiva, o corte invibiliza o progresso do ensino público.
Em Teresina (PI), estudantes universitários e secundaristas ocuparam a Praça Rio Branco, no Centro, e seguiram até o prédio da prefeitura.
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