Em mais de 200 cidades, 2 milhões vão às ruas contra a destruição da Educação por Bolsonaro

Um balanço das manifestações em defesa da Educação nas cerca de 220 cidades brasileiras nesta quarta-feira 15, no movimento gigantesco que ganhou a marca #15M, já aponta um número de 2 milhões de pessoas nas ruas; trata-se do maior ato popular desde a época do golpe que tirou Dilma Rousseff do poder; estudantes, professores e trabalhadores da Educação disseram 'não' ao obscurantismo e ao desrespeito à ciência e ao conhecimento

Em mais de 200 cidades, 2 milhões vão às ruas contra a destruição da Educação por Bolsonaro
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247 - Levantamentos realizados por centrais sindicais e entidades estudantis apontam que a mobilização gigantesca realizada em todo o Brasil em defesa da Educação nesta quarta-feira 15 levou no mínimo 2 milhões de pessoas às ruas de cerca de 200 cidades de todos os estados, além do Distrito Federal. Os atos foram muito além das capitais, mobilizando também cidades menores e do interior.

Trata-se do maior ato popular desde a época do golpe que tirou do poder a presidente eleita democraticamente, Dilma Rousseff. No geral, estudantes, professores e trabalhadores da área da Educação, além de simpatizantes da causa, disseram 'não' aos cortes de 30% anunciados pelo ministro Abraham Weintraub às universidades, bloqueio de verbas de bolsas de pesquisa e discursos ofensivos contra o conhecimento, a ciência e às ciências humanas.

Na manifestação da Avenida Paulista, em São Paulo, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) contou mais de 150 mil manifestantes, que tomaram toda a via, com concentração em frente ao MASP. No interior paulista, houve diversos atos, em cidades como Campinas, Sorocaba, Jundiaí, São Roque, Itu, entre outras. 

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Sob chuva, no Rio de Janeiro, uma multidão similar se reuniu na Candelária e saiu em passeata pelas ruas da capital até a Central do Brasil. Outras capitais com atos históricos foram Belo Horizonte, em Minas Gerais, onde mais de 100 mil pessoas ocuparam a Praça da Estação nesta manhã, em Fortaleza, no Ceará, em Curitiba, no Paraná, e em Belém, no Pará.

A capital baiana também ficou lotada, com mais de 50 mil pessoas, entre professores, estudantes e trabalhadores de outras categorias, que saíram em caminhada pelas ruas de Salvador. Na Paraíba, além da capital, João Pessoa, que teve protestos com mais de 30 mil pessoas, outras 17 cidades, como Campina Grande, Sousa e Areia, participaram da greve nacional.

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Confira no site da CUT fotos e mais informações sobre os atos em outras cidades. Abaixo, vídeos dos protestos que repercutiram nas redes sociais:

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