Cientista político vê carta de renúncia em post de Bolsonaro
O cientista político Alberto Carlos Almeida avalia que ao texto compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro em grupos de WhatsApp nesta sexta-feira, 17, indica uma possibilidade de renúncia; "É sim uma carta de renúncia, mas vinda de Bolsonaro pode ser qualquer coisa. Ele é muito burro: não conhece a língua portuguesa, não sabe utilizar símbolos, não entende dos detalhes da política. Assim, para ele, essa carta pode ser qualquer coisa", disse Almeida pelo Twitter

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247 - O cientista político Alberto Carlos Almeida avalia que ao texto compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro em grupos de WhatsApp nesta sexta-feira, 17, indica uma possibilidade de renúncia.
"É sim uma carta de renúncia, mas vinda de Bolsonaro pode ser qualquer coisa. Ele é muito burro: não conhece a língua portuguesa, não sabe utilizar símbolos, não entende dos detalhes da política. Assim, para ele, essa carta pode ser qualquer coisa", disse Almeida pelo Twitter.
"Quem tem a vocação para a política, não renuncia. É renunciado. O sistema político não obriga ainda a renúncia de Bolsonaro. Se ele o fizer é porque não gosta realmente de política", acrescentou.
O texto distribuído por Jair Bolsonaro lembra a retórica de Jânio Quadros e insinua as hipóteses de um golpe de Estado para implantar um Estado policial ou a renúncia.
O texto, que ele diz ser de "autor desconhecido", usa a expressão "corporações" sem nomeá-las, quase num sinônimo das "forças ocultas" a que se referia Jânio Quadros; ao introduzir o texto para os grupos, ele diz que "o Sistema vai me matar". Políticos consideraram a iniciativa de Bolsonaro grave e preocupante (leia mais no Brasil 247).
É sim uma carta de renúncia, mas vinda de Bolsonaro pode ser qualquer coisa. Ele é muito burro: não conhece a língua portuguesa, não sabe utilizar símbolos, não entende dos detalhes da política. Assim, para ele, essa carta pode ser qualquer coisa. https://t.co/EiNBVHr4oM
— Alberto C. Almeida (@albertocalmeida) 17 de maio de 2019
Quem tem a vocação para a política, não renuncia. É renunciado.
O sistema político não obriga ainda a renúncia de Bolsonaro. Se ele o fizer é porque não gosta realmente de política.— Alberto C. Almeida (@albertocalmeida) 17 de maio de 2019continua após o anúncio
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