Temer vai manter na Caixa presidente e 4 vices investigados por corrupção

Michel Temer não deve atender ao pedido de afastamento dos vice-presidentes da Caixa feito pelo Ministério Público Federal; . O Palácio do Planalto prepara resposta ao MPF (Ministério Público Federal), com isso, a Caixa mantém no seu comando cinco dirigentes sob suspeita de envolvimento em esquemas de corrupção; seu presidente, Gilberto Occhi, e quatro vice-presidentes são alvo de investigações do MPF (Ministério Público Federal) e do próprio banco

Temer vai manter na Caixa presidente e 4 vices investigados por corrupção
Temer vai manter na Caixa presidente e 4 vices investigados por corrupção (Foto: Foto: Marcos Corrêa/PR)


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247 - Foco de operações que apuram desvio de recursos, a Caixa mantém no seu comando cinco dirigentes sob suspeita de envolvimento em esquemas de corrupção. Seu presidente, Gilberto Occhi, e quatro vice-presidentes são alvo de investigações do MPF (Ministério Público Federal) e do próprio banco.

Citações a eles aparecem nas operações Sépsis, Cui Bono? e Patmos, conduzidas pela Procuradoria em Brasília.

Mensagens e documentos sob análise dos investigadores indicam que os dirigentes auxiliaram o grupo do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) e do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) a viabilizar operações do banco nas quais teria havido suborno. Os inquéritos estão em curso.

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Em delação, o corretor Lúcio Funaro disse que Occhi tinha uma "meta de propina" a cumprir quando era vice-presidente de Governo na CEF.

Por conta das suspeitas, o MPF requereu em dezembro que o governo afaste todos os vice-presidentes para que a escolha passe a ser feita por critérios técnicos. O pedido, enviado à Casa Civil e ao banco, compila irregularidades atribuídas aos executivos.

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Michel Temer, no entanto, não deve atender ao pedido de afastamento dos vice-presidentes da Caixa. O Palácio do Planalto prepara resposta ao MPF (Ministério Público Federal), na qual argumenta que a situação dos executivos não contraria a Lei das Estatais, que disciplina a nomeação de diretores e conselheiros de empresas públicas.

As informações são de reportagem de Fábio Fabrini na Folha de S.Paulo.

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