Depois do golpe, crédito do BNDES para indústria é o menor da história
O golpe de 2016 atingiu seu objetivo e tirou o BNDES do papel de impulsionador da industria brasileira: desde dezembro daquele ano, o financiamento à indústria recuou R$ 86,3 bilhões, até maio último; os desembolsos do banco para a indústria atingiram o menor patamar da série histórica no primeiro semestre deste ano: R$ 13,49 bilhões; em maio, registrou-se o menor valor dos 23 anos da série histórica

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247 - O resultado do golpe sobre o BNDES e o financiamento da indústria brasileira é devastador: os desembolsos do banco para a indústria atingiram o menor patamar da série histórica no primeiro semestre deste ano. Nos 12 meses encerrados em junho, os empréstimos para o setor fabril ficaram em R$ 13,49 bilhões. Em maio o resultado nesse tipo de comparação havia sido ainda pior, chegando a R$ 13,22 bilhões - o menor valor dos 23 anos da série histórica, em números já corrigidos pela inflação.
Em boxe divulgado no último Relatório de Inflação, o Banco Central (BC) analisou empresas de todos os setores que realizaram "operações expressivas" com o BNDES nos últimos quatro anos e meio. Segundo a autoridade monetária, o endividamento desse grupo com o órgão de fomento recuou R$ 86,3 bilhões entre dezembro de 2016 e maio deste ano -Dilma foi deposta pelo golpe em 21 de agosto de 2016.
Desde o dia 1º de janeiro, a Taxa de Longo Prazo (TLP), que se aproxima dos juros escorchantes praticados pelos bancos privados, substituiu a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), decidida pelo governo federal, como principal balizadora dos empréstimos do BNDES. Também houve, desde a gestão de Maria Silvia Bastos, redução de outros subsídios concedidos pelo banco. Ou seja: sob o golpe, o BNDES perdeu o papel de impulsionador da indústria brasileira.
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