Diplomacia de Bolsonaro encolhe o Brasil, aponta Miriam Leitão

A colunista Miriam Leitão aponta o desastre econômico representado pela política externa do Brasil, que tem como pilares pessoas sem nenhuma qualificação: o chanceler Ernesto Araújo, pior diplomata do mundo segundo a Jabocin, o deputado Eduardo Bolsonaro, cabo eleitoral de Donald Trump, e o assessor Felipe Martins. "Este governo, através de atos e palavras do presidente e do chanceler, da atuação do filho do presidente, e de um assessor internacional na Presidência sem qualificação para o cargo, tem espalhado ofensas contra diversos países. Isso em diplomacia tem consequência. A de encolher o Brasil", diz ela

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247 – A colunista Miriam Leitão aponta o desastre econômico representado pela política externa do Brasil, que tem como pilares pessoas sem nenhuma qualificação: o chanceler Ernesto Araújo, pior diplomata do mundo segundo a Jabocin, o deputado Eduardo Bolsonaro, cabo eleitoral de Donald Trump, e o assessor Felipe Martins. "Este governo, através de atos e palavras do presidente e do chanceler, da atuação do filho do presidente, e de um assessor internacional na Presidência sem qualificação para o cargo, tem espalhado ofensas contra diversos países. Isso em diplomacia tem consequência. A de encolher o Brasil", diz ela, em sua coluna publicada nesta sexta-feira.

"Os riscos que a política externa corre neste momento são concretos. A bancada do agronegócio teme perder mercado na China, nosso maior parceiro. A ida do presidente Bolsonaro a Washington será boa por um lado, mas o perigo é o país tomar partido na guerra comercial e tecnológica com a China. O deputado Eduardo Bolsonaro representa no Brasil um movimento que se propõe a lutar contra a União Europeia, outro grande mercado brasileiro. A política externa está virando uma coleção de fios desencapados", diz a jornalista, que também entrevistou embaixadores em sua coluna.

Um deles foi Roberto Abdenur, que afirmou que a decisão de Bolsonaro de demitir 15 embaixadores para melhorar a imagem dele no exterior é uma intervenção sem precedentes. "O presidente tem o direito de nomear ou demitir funcionários, mas, de uma vez só, decapitar 15 chefes de embaixada é um gesto muito radical. E o presidente se equivoca, porque a imagem dele não é feita no exterior, é feita no Brasil."

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