Após PIB baixo, Mantega fala em 'novas medidas'

"A taxa não foi tudo aquilo que esperávamos, mas estamos na direção certa", avaliou o ministro da Fazenda, após divulgação pelo IBGE do crescimento de 0,6% no 3º trimestre; segundo ele, novas medidas de estímulo no âmbito do financiamento devem ser anunciadas na próxima semana

Após PIB baixo, Mantega fala em 'novas medidas'
Após PIB baixo, Mantega fala em 'novas medidas' (Foto: Valter Campanato / Agência Bras)


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Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Apesar de considerar abaixo do esperado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou nesta sexta-feira 30 na capital paulista que está satisfeito com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,6% no terceiro trimestre, em comparação com os três meses anteriores, divulgado nessa manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, confirmou que novas medidas de estímulo estão sendo preparadas.

"A taxa não foi tudo aquilo que esperávamos, mas estamos na direção certa", avaliou. Mantega anunciou que o governo federal, como forma de continuar estimulando a economia, tomará novas medidas de estímulo. Segundo ele, essas medidas serão no âmbito do financiamento. O anúncio oficial deve acontecer nos próximos dias. "Vamos deixar para a próxima semana", disse.

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Mantega salientou que a reação da economia brasileira durante os últimos trimestres reflete a recuperação de todos os setores econômicos. Porém, o crescimento do terceiro trimestre foi aquém do esperado. "Não foi tão alto quanto esperávamos. Nenhum analista previu um crescimento inferior a 1%". Mantega referia-se às cerca de 40 consultorias que realizaram previsões a respeito do PIB.

De acordo com ele, o crescimento de 0,6% foi puxado pelo setor de agronegócios, que obteve crescimento de 2,5%. "Foi um bom resultado. Isso reflete que esse setor vai ter um recorde na produção de grãos", avaliou.

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A surpresa nos dados do IBGE, para o ministro, foi o desempenho do setor de serviços, que representa mais de 60% do PIB nacional. "A sua variação afeta o PIB e tive crescimento zero", disse. Para o quarto trimestre, o ministro prevê um crescimento de 1% na economia e, para o próximo ano, o PIB deverá crescer 4%.

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