Abril corta portfólio e passa 10 títulos para Caras

Três meses após a contratação do consultor Vicente Falconi, conhecido como 'mãos de tesoura', Grupo Abril corta dez revistas de seu portfólio; títulos serão transferidos para a Editora Caras, joint venture da própria Abril com o grupo português Impresa; destino das publicações vai depender da vontade dos sócios estrangeiros; profissionais das redações serão levados a trocar companhia famosa por benefícios trabalhistas; intenção declarada dos presidentes Gianca Civita, do Conselho, e Fabio Barbosa, executivo, é ter foco nas publicações de influência, como a revista Veja, e obter lucros com braço educacional da companhia; maior grupo editorial brasileiro emagrece em praça pública

Três meses após a contratação do consultor Vicente Falconi, conhecido como 'mãos de tesoura', Grupo Abril corta dez revistas de seu portfólio; títulos serão transferidos para a Editora Caras, joint venture da própria Abril com o grupo português Impresa; destino das publicações vai depender da vontade dos sócios estrangeiros; profissionais das redações serão levados a trocar companhia famosa por benefícios trabalhistas; intenção declarada dos presidentes Gianca Civita, do Conselho, e Fabio Barbosa, executivo, é ter foco nas publicações de influência, como a revista Veja, e obter lucros com braço educacional da companhia; maior grupo editorial brasileiro emagrece em praça pública
Três meses após a contratação do consultor Vicente Falconi, conhecido como 'mãos de tesoura', Grupo Abril corta dez revistas de seu portfólio; títulos serão transferidos para a Editora Caras, joint venture da própria Abril com o grupo português Impresa; destino das publicações vai depender da vontade dos sócios estrangeiros; profissionais das redações serão levados a trocar companhia famosa por benefícios trabalhistas; intenção declarada dos presidentes Gianca Civita, do Conselho, e Fabio Barbosa, executivo, é ter foco nas publicações de influência, como a revista Veja, e obter lucros com braço educacional da companhia; maior grupo editorial brasileiro emagrece em praça pública (Foto: Ana Pupulin)


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247 – A contratação do consultor Vicente Falconi, conhecido como 'mãos de tesoura', pelo Grupo Abril mostrou seu primeiro resultado prático. Nada menos que dez revistas foram cortadas do portfólio da Abril, sendo transferidas para a Editora Caras, responsável pela revista do mesmo nome.

Joint venture entre a própria Abril e o grupo português Impresa, a Editora Caras tem uma política de benefícios trabalhistas considerada bastante inferior à da principal acionista. Além disso, a sede do parceiro na joint-venture é no exterior. O destino das 10 publicações na nova casa será decidido em conjunto entre os sócios.

Entre os títulos que transferidos estão as revistas Manequim, com circulação anunciada pelo IVC de 179 mil exemplares por mês, e a infantil Recreio, editada há mais de 40 anos.

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O plano dá prosseguimento ao enxugamento do portfólio editorial do Grupo Abril, que tem investido no setor de educação, por meio da compra de colégios em todo o País. A intenção declarada em nota pelo presidente executivo Fábio Barbosa é a de fazer foco nas revistas que restam na casa, entre elas a Veja.

Abaixo, notícia do Diário do Centro do Mundo a respeito:

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Editora Abril transfere dez revistas para Editora Caras 

A Editora Abril comunicou nessa sexta-feira, 11, que irá transferir dez de seus títulos para a Editora Caras. A partir de agora, Aventuras na HistóriaBons FluídosManequim, Máxima, Minha CasaMinha NovelaRecreio, Sou+EuVida Simples e Viva Mais terão sua produção de conteúdo, circulação e venda de publicidade administradas pela Editora Caras.

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O presidente da Abril Mídia, Fabio Barbosa, diz, no comunicado, que a negociação permitirá à Abril focar no fortalecimento de suas demais marcas. Já a Editora Caras, por outro lado, deverá ganhar mais produtividade com a chegada dos títulos.

 

Segundo o comunicado, as redações de todas essas revistas serão transferidas para a Editora Caras até o mês de dezembro. Já os serviços de assinaturas, distribuição e gráfica das dez publicações continuarão sendo realizados pelo Grupo Abril.

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Desses dez títulos, três possuem uma circulação superior a 100 mil exemplares por edição. A Manequim tinha, em abril deste ano, média de 179,4 mil exemplares por mês, de acordo com dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC). A Minha Casa tinha uma média de 169,9 mil exemplares em abril deste ano, enquanto a Máxima possuía 108 mil exemplares em abril, segundo o IVC. Apesar disso, a média de circulação dos três títulos vem caindo mensalmente.

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