Folha não desmente “ditabranda”, mas admite que ordens de matar “vinham de cima”

A Folha resiste a pedir desculpas por ter caracterizado a ditadura militar entre 1964 e 84 como “ditabranda”, mas dá um passo em direção a isso em seu editorial de hoje, no qual reconhece que execuções de adversários políticos derivavam de “ordens superiores”

Ato realizado em 2014, quando a Comissão Nacional da Verdade publicou lista oficial de mortos e desaparecidos políticos durante a ditadura 
Ato realizado em 2014, quando a Comissão Nacional da Verdade publicou lista oficial de mortos e desaparecidos políticos durante a ditadura  (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – A Folha resiste a pedir desculpas por ter caracterizado a ditadura militar entre 1964 e 84 como “ditabranda”, mas dá um passo em direção a isso em seu editorial de hoje, no qual reconhece que execuções de adversários políticos derivavam de “ordens superiores”: “O memorando que agora vem à tona traz elementos novos para esclarecer a dinâmica do governo autoritário naquela fase de transição e nos anos anteriores. É a primeira evidência documental a contrastar a versão – de resto frágil – de que as mortes de adversários do regime eram fruto de excessos nos subterrâneos das forças de segurança. O relato da agência americana indica que as ordens, na realidade vinham de cima”. No período militar, a Folha publicou notícias falsas de “atropelamentos” de opositores do regime que na verdade foram executados.

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