Tijolaço: primeiro, a capitulação; depois, a humilhação

"É um governo que jamais venceu, irremediavelmente perdeu e, agora, parte para ser espezinhado e humilhado por todos, inclusive pelos que o instituíram pelo golpe", avalia o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço; "Não há governo e, não havendo, começa a se formar o vácuo que a política não aceita. Junho se aproxima, como em 2013"

Brasilia 27 05 2018 Presidente Michel Temer, durante reunião de Monitoramento de Prioridades Estratégicas de Abastecimento Alan Santos/PR
Brasilia 27 05 2018 Presidente Michel Temer, durante reunião de Monitoramento de Prioridades Estratégicas de Abastecimento Alan Santos/PR (Foto: Aquiles Lins)


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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Vamos ao fatos: o Governo não conseguiu restabelecer minimamente o fluxo de combustíveis e o de cargas no país e o ultimato dos caminhoneiros não será o último que enfrentará.

Esta foi a razão da “generosidade” de anunciar uma redução de 46 centavos, por litro, no preço do óleo diesel: o medo de uma situação caótica no início da semana útil, amanhã e depois.

Não conseguiu, em dois dias, uma ação mais expressiva das Forças Armadas, as ameaças de multas ao motoristas e proprietários de caminhões não foram, ao que parece, levadas a sério, não efetivou o confisco de caminhões, fez acordos que se desmancharam no ar.

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A autoridade que ele já não tinha senão em migalhas, reduziu-se a zero e, nesta segunda-feira, os efeitos serão sentidos não apenas na confusão do transporte coletivo, mas na irritação da classe média, que já se expressou hoje na volta dos panelaços, aposentados há dois anos, desde a derrubada de Dilma.

É um governo que jamais venceu, irremediavelmente perdeu e, agora, parte para ser espezinhado e humilhado por todos, inclusive pelos que o instituíram pelo golpe.

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É provável que o mercado financeiro reflita, nesta segunda-feira, mais este capítulo fulminante na decadência, jogando mais lenha na fogueira de tensão em que o país foi lançado.

Não há governo e, não havendo, começa a se formar o vácuo que a política não aceita.

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Junho se aproxima, como em 2013.

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