'Bolsonaro desejou minha morte sob tortura', afirma jornalista

O jornalista Aluizio Palmar faz uma denúncia a Jair Bolsonaro, candidato à presidência pelo PSL; Palmar diz que Bolsonaro o intimidou e ameaçou em um depoimento dado a uma CPI em 2011; ele diz: "no momento em que eu contava esse fato ocorrido em 1969, o deputado Jair Bolsonaro, apontando o dedo pra mim, disse aos gritos que eu não poderia ter sobrevivido à tortura. Que deveriam ter me matado. E acrescentou, 'só matando para que os comunistas não tenham filhos, pois a ideologia passa pelo sangue'"

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'Bolsonaro desejou minha morte sob tortura', afirma jornalista


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247 - O jornalista Aluizio Palmar faz uma denúncia a Jair Bolsonaro, candidato à presidência pelo PSL. Palmar diz que Bolsonaro o intimidou e ameaçou em um depoimento dado a uma CPI em 2011. Ele diz: "no momento em que eu contava esse fato ocorrido em 1969, o deputado Jair Bolsonaro, apontando o dedo pra mim, disse aos gritos que eu não poderia ter sobrevivido à tortura. Que deveriam ter me matado. E acrescentou, 'só matando para que os comunistas não tenham filhos, pois a ideologia passa pelo sangue'."

Confira o depoimento de Aluizio Palmar para o site dos Jornalistas Livres

"Não se trata de política. É algo mais sério. É questão de caráter.

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No ano de 2011, eu fui convidado para falar numa reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal.

Durante minha fala, eu contei que um dos envolvidos em torturas na cidade de Foz do Iguaçu, o então tenente Espedito Ostroviski, disse, por ocasião de minha prisão, que a minha mulher não teria a filha que estava esperando. Que eles “dariam um jeito” assim que ela fosse presa.

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No momento em que eu contava esse fato ocorrido em 1969, o deputado Jair Bolsonaro, apontando o dedo pra mim, disse aos gritos que eu não poderia ter sobrevivido à tortura. Que deveriam ter me matado. E acrescentou, “só matando para que os comunistas não tenham filhos, pois a ideologia passa pelo sangue”.

Então, se dependesse desse monstro, eu não teria minhas filhas, nem meu filho, netos e netas.
Portanto, não quero estar no mesmo espaço que as pessoas que apoiam esse psicopata. Não quero que os apoiadores de Bolsonaro entrem em minha casa, nem que telefonem.

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Oxalá, que nem passem pela minha rua.

É uma questão de caráter. Não compactuo com pessoas que apoiam alguém que desejou minha morte e que minhas filhas, filho, netas e netos não viessem à vida.

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Aluzio Ferreira Palmar.

 

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